A convite do professor Babinha, família Laborde conheceu projetos sociais de capoeira mantidos pela Prefeitura nos CRAS

Muriaé foi palco de um intercâmbio de culturas na sexta-feira (20). Em visita ao Brasil, os franceses da família Laborde conheceram os projetos de capoeira desenvolvidos nos quatro Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) mantidos pela Prefeitura na cidade. Alunos da Escola de Capoeiragem do Mestre Samuca em Paris, o casal Nicolas e Zuhel, além dos filhos Jules e Marius, puderam sentir a energia de uma das mais tradicionais expressões culturais brasileiras, em uma troca de experiências e aprendizados.

O interesse da família pela arte marcial começou com os dois meninos, mas logo se estendeu até os pais. “Somos apaixonados por esse esporte. Foi uma experiência única poder vir ao Brasil, conhecer tantas pessoas e praticar capoeira em seu país de origem”, diz Nicolas. Como agradecimento, não chegaram de mãos vazias: trouxeram na mala brinquedos e roupas para serem distribuídos entre os atendidos pelos CRAS.

As doações foram arrecadadas por iniciativa do professor Marreta, que atua na escola de capoeira na Europa, junto aos pais dos alunos. “Ficamos muito felizes, pois todos abraçaram a causa e contribuíram com muita coisa para trazermos ao Brasil”, conta. A forma como os itens serão entregues ainda está sendo estudada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – uma possibilidade é que sejam realizadas gincanas entre os participantes.

A Escola de Capoeiragem do Mestre Samuca está presente em seis países europeus (além da França, Bélgica, Eire, Irlanda do Norte, Itália e Polônia também têm suas unidades) e conta com mais de 300 alunos. A visita a Muriaé aconteceu após convite do professor Babinha, responsável pelo ensino de capoeira para os jovens dos CRAS e amigo de longa data do professor Marreta.

CRAS levam serviços de assistência e proteção para moradores

Muriaé conta atualmente com quatro Centros de Referência e Assistência Social – Aeroporto, Santa Terezinha, Santana/São Joaquim e Vermelho. As unidades, localizadas em áreas de vulnerabilidade social, oferecem serviços assistenciais e de proteção básica aos moradores das regiões atendidas, com o objetivo de prevenir situações de risco, fortalecer os vínculos familiares e garantir os direitos dos usuários.

 

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