Era de Luciano Heleno de Freitas, de 39 anos, apelidado Cepacol, o corpo encontrado carbonizado em outubro do ano passado, numa estrada vicinal na zona rural de Muriaé próximo à localidade de Campo Formoso. O rapaz era natural de Quatis, no Vale do Paraíba e morava em Muriaé. A Polícia Civil confirmou a identificação na quarta-feira, 4/3, quando divulgou a análise do DNA feita pela Seção Técnica de Biologia Forense da Polícia Civil, em Belo Horizonte.

Ainda de acordo com informações do delegado da Divisão de Homicídios e Inteligência, Tayrony Espíndola, durante entrevista a uma Rádio Muriaé, os exames comprovaram que Luciano Heleno foi barbaramente torturado e queimado ainda vivo. O delegado explicou que o rapaz foi sequestrado, julgado e condenado pelo tribunal do tráfico, porque, de acordo com as investigações, teria roubado armas de traficantes do bairro Santa Terezinha.

O corpo carbonizado foi encontrado sem documentos, com uma touca na cabeça, numa segunda-feira, dia 28 de outubro de 2019. Um retireiro que passava pela estrada chamou a polícia. No dia 11 de novembro, durante uma operação no bairro Santa Terezinha, a polícia prendeu o principal suspeito do homicídio que também é acusado de chefiar o tráfico no bairro. Outras cinco pessoas já foram presas pela participação no crime.

Tayrony Espíndola explica que com a identificação oficial da vítima o inquérito está concluído e já foi enviado ao Ministério Público. A pena para este crime é de até 30 anos de prisão. O corpo de Luciano foi liberado para a família.

Share: