Os números revelados pelo recente Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nos confrontam com uma realidade alarmante e ao mesmo tempo urgente: enquanto milhões de pessoas ao redor do globo sofrem com a fome e a insegurança alimentar, mais de 1 bilhão de refeições são desperdiçadas diariamente nos lares de todos os continentes.
Esse cenário de paradoxos nos faz refletir sobre as dimensões éticas, econômicas e ambientais desse problema global. O desperdício de alimentos não apenas prejudica a economia global, mas também contribui para a mudança climática, a perda da biodiversidade e a poluição. É uma tragédia que afeta diretamente o nosso presente e compromete o futuro das gerações vindouras.
É fundamental reconhecer que o desperdício de alimentos não é apenas uma questão de desenvolvimento, mas também uma questão de justiça social e ambiental. Como destacado pela diretora executiva do Pnuma, Inger Andersen, enquanto milhões padecem com a fome, toneladas de alimentos são descartadas de maneira irresponsável em todo o mundo, acarretando custos substanciais para o clima e a natureza.
No entanto, há motivos para otimismo. O relatório aponta para um aumento na conscientização e na coleta de dados sobre o desperdício de alimentos desde 2021. Países de todo o mundo estão fortalecendo suas infraestruturas de dados, buscando cumprir as metas estabelecidas pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 de reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.
Nesse sentido, é encorajador observar os esforços empreendidos por diversos países, incluindo o Brasil, para desenvolver uma linha de base robusta sobre o desperdício de alimentos. No entanto, é crucial que esses esforços sejam intensificados, especialmente nos países de baixa e média renda, que ainda carecem de sistemas adequados para acompanhar o progresso nessa área.
O relatório serve não apenas como um alerta para os desafios que enfrentamos, mas também como um guia prático para os países medirem e comunicarem consistentemente o desperdício alimentar. Somente com uma abordagem global e coordenada poderemos enfrentar efetivamente essa questão premente e construir um futuro mais justo e sustentável para todos. Milhares passam fome enquanto o desperdício aumenta no mundo
Gregório José
Os números revelados pelo recente Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nos confrontam com uma realidade alarmante e ao mesmo tempo urgente: enquanto milhões de pessoas ao redor do globo sofrem com a fome e a insegurança alimentar, mais de 1 bilhão de refeições são desperdiçadas diariamente nos lares de todos os continentes.
Esse cenário de paradoxos nos faz refletir sobre as dimensões éticas, econômicas e ambientais desse problema global. O desperdício de alimentos não apenas prejudica a economia global, mas também contribui para a mudança climática, a perda da biodiversidade e a poluição. É uma tragédia que afeta diretamente o nosso presente e compromete o futuro das gerações vindouras.
É fundamental reconhecer que o desperdício de alimentos não é apenas uma questão de desenvolvimento, mas também uma questão de justiça social e ambiental. Como destacado pela diretora executiva do Pnuma, Inger Andersen, enquanto milhões padecem com a fome, toneladas de alimentos são descartadas de maneira irresponsável em todo o mundo, acarretando custos substanciais para o clima e a natureza.
No entanto, há motivos para otimismo. O relatório aponta para um aumento na conscientização e na coleta de dados sobre o desperdício de alimentos desde 2021. Países de todo o mundo estão fortalecendo suas infraestruturas de dados, buscando cumprir as metas estabelecidas pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 de reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.
Nesse sentido, é encorajador observar os esforços empreendidos por diversos países, incluindo o Brasil, para desenvolver uma linha de base robusta sobre o desperdício de alimentos. No entanto, é crucial que esses esforços sejam intensificados, especialmente nos países de baixa e média renda, que ainda carecem de sistemas adequados para acompanhar o progresso nessa área.
O relatório serve não apenas como um alerta para os desafios que enfrentamos, mas também como um guia prático para os países medirem e comunicarem consistentemente o desperdício alimentar. Somente com uma abordagem global e coordenada poderemos enfrentar efetivamente essa questão premente e construir um futuro mais justo e sustentável para todos.
Fonte: Gregório José – Jornalista, Radialista, Filósofo.
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