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O COMVIDA – Comunidade Terapêutica Fazenda Vida Nova realizou, no último final de semana, um Bingo / Leilão Beneficente, em comemoração aos seus 18 anos de fundação e atendimento à população de Muriaé e Região, que são oficialmente celebrados no dia 21 de outubro. Também foi uma oportunidade de arrecadar recursos para manutenção das atividades da instituição atendendo com qualidade os dependentes químicos, já que atualmente os convênios do estado de Minas Gerais não vêm sendo pagos. Assim, como são necessárias a tomada de outras alternativas para que a COMVIDA continue funcionando, a equipe promove eventos como esse.

Segundo o gestor da entidade, Carlos Henriques da Silva, o balanço foi positivo, uma oportunidade também de avaliar o que tem sido feito de bom e o que pode ser mudado. “A COMVIDA atendeu, nesses 18 anos de história, aproximadamente 1.800 dependentes químicos e cerca de 7.000 familiares, um número muito expressivo para a cidade. Todos que passaram por lá lembram com muito carinho da qualidade do atendimento. Hoje temos 15 pessoas internas e uma capacidade para 30. As pessoas ficam uma média de 6 meses lá, recebendo o acompanhamento de diversos profissionais e são feitas avaliações para ver se precisam ficar mais, ou menos tempo. Quem quiser conhecer a instituição, pode comparecer em nosso escritório, na Matriz São Paulo e agendar a visita. Os visitantes podem comparecer no 4º domingo do mês, quando as famílias dos internos vão e participam de uma grande confraternização, quando nosso programa é explicado para as pessoas de modo que elas entendam o processo. Precisamos de doações para nos manter, quem quiser pode efetuar em espécie na conta da COMVIDA ou procurar nosso escritório para mais informações”, explica.

De acordo com Carlos, o show do Pe. Alessandro, realizado no mês de setembro não teve o resultado esperado. Foi a primeira experiência da equipe com um show de grande porte, mas o retorno foi pequeno porque era um show religioso e as pessoas não aderiram tanto. O lado positivo foi que, pelo menos, eles não tiveram prejuízo. “Não foi o que esperávamos, que daria uma tranquilidade para a instituição. Mas temos que continuar fazendo porque não podemos fugir do nosso compromisso ou deixar de atender as várias famílias de nossa comunidade”, analisa Carlos Henriques.

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