A Sicredi Botucaraí RS/MG está trabalhando na implantação de um escritório de negócios, no centro de Muriaé. O objetivo é facilitar o atendimento aos associados até que a obra da agência Sicredi/Centro seja concluída.
O escritório de negócios funcionará em uma sala próximo de onde está sendo construído o prédio da nova agência. No local haverá um caixa eletrônico e atendimento em todos os segmentos. O Gerente de Desenvolvimento de Negócios e coordenador de Expansão da Sicredi Botucaraí RS/MG, Laoni da Cunha destaca que o escritório de negócios foi a alternativa encontrada pela direção da Cooperativa para poder atender aos associados até que que a agência Sicredi/Centro esteja em funcionamento. “Nossos associados do centro não precisarão ir até a agência da Barra para serem atendidos. Poderão fazer todos os seus negócios nesse novo espaço, além de fazer depósitos, saques e pagar boletos no caixa eletrônico”, explica.
De acordo com o presidente da Sicredi Botucaraí RS/MG, Carlos Rogério Matuella, o escritório do centro deverá ser inaugurado no mês de abril. “O escritório de negócios é uma estrutura pensada para atender melhor os nossos associados. Teremos nesse espaço todos os serviços prestados por uma agência. Quando a nossa agência do Centro estiver pronta, essa estrutura será transferida para lá”, explicou. Já a agência Sicredi/Centro deverá ser inaugurada em 2022. No local funcionará também a base operacional da Sicredi Botucaraí RS/MG, em Minas Gerais.

Aconteceu no dia 30 de janeiro, a eleição da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muriaé, Barão do Monte Alto, Rosário da Limeira e São Sebastião da Vargem Alegre. A votação também ocorreu em Muriaé, Rosário da Limeira, Barão do Monte Alto, Macuco, Itamuri, Boa Família, Belisário e Vermelho, e, após o encerramento, foi declarada a reeleição da chapa única, encabeçada pelo o atual presidente Eduardo Antônio de Alcântara. Feliz com o resultado, ele concedeu uma entrevista à nossa redação e deu detalhes sobre suas expectativas para o novo mandato.

“Nosso mandato 2017/2021 vence no início de março, mas, pelo nosso Estatuto, o presidente pode se candidatar à reeleição. Então, eu fui indicado e aceitei o desafio novamente. Nós tínhamos cerca de 500 associados aptos a votar, dos quais 304 compareceram à votação e aprovaram a nossa chapa única. Em Muriaé, nunca tivemos concorrentes, e a nós foi confiado o voto dos eleitores para que possamos seguir no cargo por mais quatro anos, no mandato 2021/2025”, explicou Eduardo.

Ele também demonstrou sua gratidão por todo o apoio que recebeu durante estas eleições. “Temos muito a agradecer a Deus, à família, que nos apoiou; à diretoria atual, que novamente indicou o meu nome; e aos parceiros e associados. Obrigado por reservarem um tempo em um período tão difícil para darem um voto de confiança no nosso trabalho, perante a nossa administração”, disse.

Quando perguntado sobre como é o processo para que um trabalhador rural se torne membro do Sindicato, ele frisou que envolve certas condições, mas seguramente vale a pena. “Para tornar-se associado, é necessário cumprir alguns requisitos. Não basta apenas ter uma propriedade, mas sim se dedicar a este ofício, como os pequenos proprietários de terra, os parceiros, os comodatários e os arrendatários. Quanto ao nosso funcionamento, o Sindicato busca a representação e luta pelos direitos dos Trabalhadores Rurais”, relatou.

A história mais famosa diz que a data foi criada após um incêndio que matou centenas de mulheres, mas não foi bem assim que tudo aconteceu
A versão mais popular da origem do Dia Internacional Da Mulher diz que a criação da data comemorativa foi por causa do incêndio em uma fábrica de roupas em Nova York. Porém, a história é um pouco diferente. Ainda que o incêndio tenha marcado a história, ele ocorreu em 25 de março de 1911.
A socióloga Eva Blay, em artigo para a revista “Estudos Feminstas”, da Universidade Federal de Santa Catarina, explica em um artigo que as origens do Dia Internacional da Mulher são anteriores ao incêndio.

Marchas e protestos
O Dia Da Mulher foi mencionado pela primeira vez em 1908, em uma marcha nos Estados Unidos que aconteceu em fevereiro daquele ano, em que mulheres socialistas protestavam pelo direito ao voto e melhores condições de trabalho.
No ano seguinte, a manifestação reuniu mais de duas mil pessoas.
Em 1910, na Dinamarca, aconteceu o II Congresso De Mulheres Socialistas. Durante o encontro, Clara Zetkin, professora, ativista e jornalista voltada para o feminismo e igualdade de gênero, sugeriu a criação da data comemorativa, sem dia definido. Já em 1911 aconteceram passeatas com o tema na Dinamarca, Suíça, Alemanha e Austria.

O papel do famoso incêndio
No fim do século 19 e começo do 20 as condições de trabalho eram sofríveis. Entre outros abusos, era comum que os donos de fábricas trancassem as portas e escondessem os relógios para que os funcionários perdessem a noção do tempo e trabalhassem mais, e na Triangle Shirtwaist Company não era diferente. O que não se esperava é que durante o “expediente” começasse o incêndio.
Relatos indicam que haviam 600 pessoas no dia, em sua maioria mulheres entre 13 e 23 anos. Ao começar o fogo, os trabalhadores correram para o elevador, portas, janelas e terraço, tentando escapar, entretanto pelo fato da porta estar trancada, muitos não conseguiram escapar e pularam para morte. Outros morreram asfixiados por conta da fumaça e do fogo. No total morreram 146 pessoas, sendo 21 homens e 125 mulheres.
A comoção foi tanta que dia 5 de abril, 100 mil pessoas se reuniram debaixo da chuva para acompanharem o funeral coletivo das vítimas.
Hoje o local é ocupado pela Universidade De Nova York, que tem uma placa na frente explicando que “neste lugar, em 25 de março de 1911, 146 trabalhadores perderam suas vidas no incêndio da Companhia de Blusas Triangle. Deste martírio resultaram novos conceitos de responsabilidade social e legislação do trabalho”.

8 de março
Várias manifestações intituladas de “Dia da Mulher” estavam acontecendo, porém foi na Rússia, em 1917, que aconteceu a primeira marcha no dia 8 de março. Trabalhadoras se reuniram por melhores condições de trabalho e contra a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
A partir dos anos 1960 a data passou a ser escolhida com frequência para os protestos a favor da igualdade de gênero, inclusive no Brasil durante a ditadura de 1964, e foi aos poucos se tornando, não oficialmente, o Dia Da Mulher, até 1975 quando a ONU declarou 8 de março como o Dia Internacional Da Mulher. Fonte: M de Mulher.