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Monitores de Muriaé recebem treinamento para explicar obra de Portinari

Uma equipe com cerca de 20 monitores participou, nesta quinta-feira (22), de um seminário de preparação para receber os visitantes da exposição “O Brasil de Portinari”, que será aberta amanhã (23), às 20h, na Galeria Mônica Botelho, no Grande Hotel Muriahé.

O encontro continua na sexta-feira (23), totalizando 20 horas de aprendizado,e sendo também aberto a professores, numa iniciativa do Núcleo de Arte-Educação e Inclusão Social do Projeto Portinari em parceria com o Circuito Cultural e a Fundarte.

O curso inclui conteúdos biográficos, estéticos, históricos, conceituais e artísticos. “Nosso objetivo é que estes monitores estejam bem preparados, pois são eles que irão receber os visitantes, sejam grupos de estudantes ou público espontâneo. Queremos que os monitores promovam o diálogo destas pessoas e deles mesmos com a obra de Portinari, apresentada na exposição através das réplicas”, explicoua arte-educadora do projeto, Isabel Reis.

A cada dia mais comuns no Brasil, as visitas orientadas visam formar novas gerações de apreciadores de arte, contribuindo para o desenvolvimento do olhar crítico do público. Em Muriaé, os monitores estarão disponíveis para atender grupos (agendamento pelo telefone 3729-1059)e também eventuais espectadores que queiram se informar mais a respeito da obra do pintor nascido em Brodowiski, São Paulo.

A exposição “O Brasil de Portinari” ficará em cartaz até 21 de junho. O horário de visita é das 08h às 11h e das 13h às 17h entre segunda e sexta-feira. Aos sábados, o Grande Hotel funciona das 08h ao meio-dia.

Projeto Portinari

Em 1980, o escritor Carlos Drummond de Andrade afirmou que o “Projeto Portinari” era uma forma de “servir ao Brasil” – e ele estava certo. O trabalho, que começou em 1979, com o objetivo de levantar e catalogar a vida, a obra e a época de Candido Portinari, tem reunido, desde então, um dos mais importantes arquivos multimídia existentes sobre a história e a cultura brasileiras do século XX.

O projeto é dirigido por João Cândido Portinari, filho do pintor, e seu acervo resulta do levantamento e catalogação de quase 5 mil obras e aproximadamente 30 mil documentos relacionados a elas. Estão incluídos aí livros, correspondências, recortes de periódicos, fotografias de época, depoimentos, catálogos de exposição e de leilão, além de textos e arquivos de voz, como do arquieto Oscar Niemeyer e do escritor Jorge Amado.

O projeto já recebeu grandes premiações, com destaque para o Prêmio CLIO de História, 2004; Prêmio Sérgio Milliet e Prêmio Jabuti, 2005; Ordem do Mérito Cultural, 2008; Ordem do Mérito Militar, 2010; Prêmio Aberjede Comunicação / São Paulo e Prêmio Paulo Mendes de Almeida, 2012.

Mais informações no Portal Portinari (http://www.portinari.org.br/) e no Facebook do projeto (www.facebook.com/projetoportinari/info).

Fonte:Circuito Cultural GHM

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