Primeiro Ministro dos Direitos Humanos no Brasil, no governo Lula, o ex-secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania em Minas Gerais, Jornalista, político e militante dos direitos humanos, Nilmário Miranda lançou em Muriaé, no dia 01/08, seu livro de memórias “Histórias que vivi na história”.
Durante visita à redação do Jornal Folha do Sudeste, Nilmário falou sobre o livro e contou os motivos que o levaram a escrever. A obra em tom testemunhal faz um balanço dos avanços e retrocessos das conquistas sociais do Brasil, principalmente depois da Constituição de 88 que completa 30 anos em 2018.“Decidi escrever Histórias que vivi na História depois do golpe de 2016, que liberou tanta intolerância, violência e ódio. Nossa geração não esperava que fôssemos viver de novo tanto retrocesso. Cada um tem o dever e a obrigação de fazer o que sempre fazemos: lutar, e, não havendo o que fazer, lutar”, escreve na introdução do livro. “Estamos vivendo uma ditadura, mas não do tipo tradicional. É outro tipo de golpe, seu objetivo era desfazer o pacto que originou a Constituição de 88. O pacto democrático.”
O autor explica que dividiu seus 56 anos de militância em nove partes, onde conta sua trajetória e fala, principalmente, sobre a luta pelos Direitos Humanos. “A constituinte eu chamo de década de ouro dos direitos humanos, foi quando a legislação criou um momento histórico, sem precedentes, para as mulheres, negros, LGBTs, camponeses, pobres e trabalhadores. Escrevi porque achei que deveria contar como nasceram os Direitos Humanos no Brasil, dar meu testemunho.”
A obra foi publicada pela Geração Editorial.
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