Um post tem feito sucesso nas redes sociais nos últimos dias. Trata-se de um cavalete estrategicamente colocado na porta de uma escola com os seguintes dizeres: “Quando você busca seu filho na escola e estaciona o seu carro em local proibido ou em fila dupla, você está ensinando que as leis não importam, que o que vale é o seu conforto, mesmo que atrapalhe dezenas de pessoas.” O fato é corriqueiro nas ruas de Muriaé, principalmente próximo às escolas do centro e também em todas as cidades do Brasil.
Não é só o estacionamento em fila dupla em frente a escola, é a paradinha rápida, ou muitas vezes desavergonhadamente demorada, nas vagas destinadas a deficientes e idosos. Muitas pessoas tentam se justificar com a rala desculpa de que existem muitas destas vagas em quase todas as ruas “não é possível que existam tantos deficientes e idosos assim na cidade!” Sim, não existem, mas eles não têm a mesma capacidade de locomoção, então precisam de vagas mais próximas aos locais que precisam acessar isso deveria ser óbvio. E respeito ao próximo e noção de limites é o que devemos ensinar aos nossos tutelados.
Quando não respeitamos regras básicas de boa convivência estamos dando o exemplo de falta de cidadania, mostrando que é “normal” levar vantagem em tudo, até mesmo nessas coisas, que embora para muitos pareçam pequenas. Não são! A criança que vê uma pessoa agindo desta forma será o adulto que vai fechar o motociclista, transitar pela pista de ciclistas, brigar no trânsito… Enfim, corre o sério risco de crescer com valores morais destorcidos, e se achando melhor que os outros “pobres mortais” que cumprem as regras. Vamos pensar nisso, em todos os campos da vida, de alguma forma, sempre servimos de exemplo para alguém. Se esse exemplo será bom ou ruim, cabe a nós decidir.. Fica a dica.
Redação Folha do Sudeste
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