Com a chegada do Dia dos Pais o Folha do Sudeste resolveu fazer uma homenagem a todos os papais. Como não é possível conversar com todos eles, entrevistamos dois amigos do jornal que contam pra nós como é a rotina com seus filhos.

Veja o que Antônio Eugênio e Rogério Júnior têm a dizer.

 

       O Antônio Eugênio da Costa Almeida tem 51 anos e é Corretor de Imóveis. Ele tem três filhos: Gabriel de 22 anos, Arthur de 18 e Raphael de 11 anos.  O Gabriel mora em São Paulo e faz faculdade de Designer de Games, o Arthur mora em Viçosa e faz Bioquímica e o Raphael está no 5º ano e estuda na Escola Silveira Brum, em Muriaé.

 

                                   

 

FdS – Antônio Eugênio, como você escolheu o nome dos seus filhos?

A.E – O nome de Gabriel foi escolhido por minha esposa Rosi e significa “Mensageiro de Deus”. Arthur foi escolhido por Gabriel em consideração a um amiguinho da escola e significa “Nobre” e, Raphael, foi escolhido por Arthur também em consideração a um amigo de escola e significa “Remédio de Deus”. 

 

FdS – Como você descobriu que ia ser pai? 

A.E – Para ser pai tive que me submeter a uma cirurgia de varicoceles e quando descobrimos que estávamos grávidos foi uma felicidade enorme, nas três gestações.

 

FdS – Qual a fase dos seus filhos você gostaria que congelasse?

A.E – Para mim, não existe fase que gostaria que congelasse pois, todas são momentos diferentes de grande significado.

 

FdS – Você se lembra de coisas que seus filhos fizeram quando pequenos, que foram realmente surpreendentes?

A.E – Um momento muito nobre que meus filhos mais velhos demonstraram foi quando do nascimento de Raphael, que tem Síndrome de Down. Quando descobrimos, Gabriel e Arthur,  foram os esteios para mim e para a minha esposa, pelo apoio dado através de palavras, beijos e sorrisos.

 

FdS – Se você tivesse que passar por tudo de novo, mudaria alguma coisa?

A.E – Se eu tivesse que passar por tudo de novo eu não mudaria nada, pois acredito que da forma que os tenho orientado eles são e serão sempre pessoas do bem, responsáveis e respeitosos. Cada momento que vivi, mesmo os mais difíceis, foram momentos de aprendizagem e crescimento como pessoa.

 

FdS – Qual é a parte mais complicada de educar os filhos?

A.E – Acredito que a parte mais complicada na criação de um filho são as contradições do mundo. É preciso muito tato, ser rígido quando necessário para que eles não se deixem levar por conversas, por certas influências e entusiasmos. 

 

FdS – Qual é a melhor e a pior parte de ser pai?

A.E – Para mim, o melhor de ser pai é ver os filhos crescerem sendo obedientes, questionadores, respeitadores e dignos de confiança. Acredito que não exista o pior em ser pai. Existe a opção de ter o coração fora do peito porque por mais que cresçam e se tornem adultos, nós pais, sempre pensamos neles como seres indefesos.

 

FdS – Que conselho você daria aos futuros pais?

 A.E – Para ser pai é preciso estar presente na educação através do carinho, do respeito, sendo rígido quando necessário e de forma alguma desrespeitoso e violento nas ações ou palavras.  Ouvir, ouvir e ter paciência. Orientá-los  na fé, no amor, na solidariedade, pois, assim, se tornarão grandes pessoas. É preciso também amar e respeitar a mãe dos seus filhos. Mesmo que um dia este casal não esteja mais unido. Respeito é tudo.  E por fim, brincar, brincar, brincar e brincar. Deixar a TV, o jornal e o celular de lado e brinque com os filhos. Brincar é uma questão essencial para a formação de um adulto de verdade.

 

 FdS – Está chegando o Dia dos Pais, como seria o dia ideal?

A.E – Seria que todos os pais pudessem receber de seus filhos o carinho através de um abraço, de um beijo e de uma palavra de amor. 

 

Rogério Baptista Júnior tem 28 anos é técnico e tecnólogo em Segurança do Trabalho e  consultor na área, é também nosso colunista. Ele é pai do fofíssimo Miguel Rogério de dois aninhos, que nasceu e iluminou a vida de todos no dia 22 de maço de 2016.

                                                       

                                              

 

FdS – Como você descobriu que ia ser pai? 

R.B – Descobrir que ia ser pai, foi uma das coisas mais incríveis que já aconteceram na minha vida. Como minha esposa Niara Braga é cadeirante, tudo foi muito especial.

 

FdS – Como vocês escolheram o nome do filho?

R.B – Escolhemos o nome do nosso filho, pois somos devotos de São Miguel Arcanjo e para fazer uma homenagem também a mim e a meu pai que também se chamava Rogério.

 

FdS – Você se lembra de coisas que seu filho fez e que te surpreenderam?

R.B- Meu filho me surpreende a cada dia com sua alegria de viver. Me lembro de um fato muito bacana que ele fez que me surpreendeu que foi quando tinha apenas 11 meses de idade, ele saiu empurrando a mãe dele na cadeira de rodas na varanda do sítio, e se eu não saio correndo pra ajudar, iam cair os dois no meio da horta rsrs.

 

FdS –Você se considera um pai rígido?

R.B – Sou um pai exigente, quero que me obedeça. E ele já aprendeu isso.

 

FdS – Que fase na vida do seu filho você gostaria que congelasse?

R.B – Sem dúvidas cada fase da vida de um filho, é repleta de novas descobertas, novos desafios, e o melhor: novas alegrias.

 

FdS – O que é o melhor de ser pai? Tem alguma parte pior?

R.B – Gosto muito de sair com meu filho para tomar sorvete. Ele ama esses momentos juntos e me faz lembrar quando eu saia com meu pai para tomar sorvete e conversar.

 

FdS – Tem alguma coisa no seu jeito de criar seu filho em que você veja claramente seu pai?

R.B- A maneira como fui criado, valorizando a vida, me fez ser um pai que quer ser cada dia melhor.

 

FdS – Qual conselho você daria ao seu filho sobre a paternidade?

R.B – Um conselho que eu daria para meu filho sobre a paternidade é: faça sempre como achar melhor! Se você faz tudo com amor, sem sombra de dúvidas, os resultados serão excelentes! A paternidade é uma experiência única e repleta de alegrias, a cada brincadeira, uma lição, um momento de felicidade e de desenvolvimento para a vida!

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