Editorial
Domingo, sete de outubro, acontece o primeiro turno das eleições 2018. Neste pleito os eleitores votam para presidente e Vice-Presidente da República, Governadores e Vice- Governadores dos estados e Distrito Federal, deputados federais e estaduais e dois terços do Senado Federal. Caso candidatos a presidente e vice e a governadores e vice governadores não consigam 50% dos votos válidos e mais um no primeiro turno, acontece o segundo turno das eleições, dia 28 de outubro. Em função disso é necessário observar dois pontos muito em voga ultimamente: Votos brancos e nulos e o respeito à opinião alheia, pilar da Democracia.
Em função das últimas pesquisas, recentemente divulgadas, tudo indica um segundo turno em Minas Gerais e nas eleições majoritárias. Na disputa apertada e com candidatos com alta rejeição de um e outro lado, muitas pessoas optam pelo voto nulo ou em branco. Elas acreditam que desta forma invalidam as eleições e outras serão convocadas com candidatos diferentes. Isso não é verdade.
O voto branco ou nulo não anula as eleições. Eles apenas não são computados para o resultado final. Portanto é necessário ficar atento e se possível escolher sim um candidato. Algum deles deve ter propostas e ideais equivalentes aos do eleitor. Se o eleitor não escolher, outro pode dar seu voto para um candidato em quem ele nunca votaria! E são os eleitos que estarão lá, pelo menos nos próximos quatro anos, representando o que deveria ser a vontade da maioria. Necessário se faz assumir uma posição. O processo eleitoral acontece, porém quanto mais abstenções, menor a quantidade de pessoas decidindo o destino de todos.
Outro ponto que não pode passar em branco. O intenso debate nas redes sociais, evento relativamente novo que causa perplexidade pela força que está ganhando na “vida real”. Movimentos iniciados na rede que tomaram as ruas, ganhando corpo. Isso é bom e muito interessante, mostra que existe uma adesão á discussão política. Mas as divergências políticas não devem chegar ao nível pessoal. Brigas e discussões, rompimentos de antigas amizades, não levam a nada. Não agregam o debate, apenas ferem suscetibilidades.
Colocar em cheque a idoneidade das eleições, o funcionamento das urnas eletrônicas também pode ferir de morte a Democracia no país. Portanto, aceitar a respeitar o resultado das urnas será primordial para a garantia dos direitos duramente adquiridos em décadas de luta pela Democracia. Que seja feita a vontade da maioria e, mais que isso, que essa vontade seja respeitada e garantida.
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