Encontros promovidos pela AMM tiveram participação de governador eleito Romeu Zema e de presidente do TJMG; Muriaé foi representada pelo prefeito Grego
As prefeituras mineiras seguem buscando formas de receber as verbas que estão em atraso por parte do governo estadual, em uma dívida total que já ultrapassa a casa dos R$10 bilhões, segundo dados da Associação Mineira de Municípios (AMM). Na última semana, a instituição promoveu uma série de reuniões a fim de encontrar saídas para o problema, que tem levado diversas cidades a entrarem em estado de emergência ou até de calamidade financeira.
Muriaé foi representada em todos os encontros pelo prefeito Grego, que também é diretor regional da AMM na Zona da Mata. Na terça-feira (6), a reunião foi no Tribunal de Justiça de Minas Gerais em Belo Horizonte, com o desembargador e presidente da instituição, Nelson de Morais. No dia seguinte, gestores das cidades da região se reuniram na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Mata Leste, em Muriaé, para debater sobre como o problema vem afetando as prefeituras.
Já na sexta (9), um novo encontro aconteceu em Belo Horizonte, dessa vez na sede da AMM e com a presença do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema. De acordo com o prefeito de Muriaé, o futuro administrador do estado se mostrou sensibilizado com a causa dos municípios, prometendo empenho para resolver a situação.
“Estamos muito esperançosos de que, a partir de janeiro, os repasses obrigatórios voltem a ser feitos em dia pelo Governo de Minas. Se isso de fato acontecer, os municípios já conseguirão respirar. Fazendo uma analogia, ainda não será o suficiente para ter alta do hospital, mas já vai ser possível sair do CTI e ir para o quarto”, disse Grego. “Já em relação às verbas em atraso, a sinalização é que seja feita uma proposta de parcelamento da dívida a partir de cerca de 90 dias da futura gestão”, completou.
De acordo com a AMM, a dívida do Governo de Minas com Muriaé é de aproximadamente R$61 milhões. A exemplo do que vem ocorrendo em outras cidades, a Prefeitura precisou declarar situação de emergência, passando a adotar medidas de contenção de despesas que entraram em vigor no dia 5 de novembro. A medida tem o objetivo principal de permitir que os salários dos servidores municipais possam ser pagos em dia pela administração.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Muriaé
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