O Projeto Obras Sociais Pró-Moradia Padre Tiago de Muriaé, fez a entrega de mais dez casas para famílias carentes. O evento aconteceu no domingo, 25/11 e foi registrado com missa em ação de graças na Igreja Matriz São Paulo, celebrada pelo Padre Átila.  Desta vez, foram construídas dez moradias no bairro São Joaquim.

O presidente do projeto, Fernando Dias Rodrigues, fez questão de ressaltar que o projeto não é assistencialista ou paternalista. “O Padre Tiago queria desenvolver um trabalho de promoção da pessoa humana. Para ele, a casa é um objeto de transformação na vida da pessoa. A família recebendo a casa e tendo um lugar dela é capaz de se desenvolver com mais facilidade e tranquilidade.”

Estiveram presentes na solenidade de entrega amigos, parceiros, e apoiadores do projeto, mas o destaque ficou por conta dos holandeses, Anton Pier Kalkers e Karel Kalkers que vieram ao Brasil especialmente para a ocasião. Karel Kalkers falou em nome da dupla e afirmou ser uma grande satisfação ver o resultado do trabalho de seu conterrâneo e que permanece vivo na cidade. “Sabemos que, o que estamos fazendo é um grão no deserto, mas precisa ser feito. E o fato de deixar as pessoas felizes nos deixa muito felizes também. Padre Tiago deixou esse legado e o trabalho continua. Eu fico surpreso e acho uma maravilha que todas as pessoas da comunidade contribuem para a continuidade do projeto.”

Maria de Fátima Alves da Rocha Ferreira faz parte da diretoria na coordenação de relações humanas ela explica que as famílias trabalharam em mutirão durante todo o  ano e agora  estão recebendo o fruto de todo esforço. “E não é só a casa, é um lar, porque eles recebem dignidade. A casa é uma referência e constrói a identidade das pessoas. O Padre Tiago sempre quis dar casas para as crianças, porque ele acreditava que quando a família deixa de pagar um aluguel ela tem condição de dar um estudo e alimentação melhor para os filhos, e isso é dar dignidade e prosperidade às famílias.”

Uma das diretoras do projeto, Maria do Carmo Alágia explicou que as famílias começam a morar nas novas residências a partir do momento em que a água e energia são ligadas. Ela também afirmou que todo projeto vive de doações e como já tem os terrenos e a mão de obra é por conta dos assistidos, a obra fica mais em conta. “Estamos pedindo R$ 5 mil que é o valor do material para a construção de uma casa, importante ressaltar que compramos esse material por um valor quase que de custo, porque os fornecedores fazem preços especiais para o projeto. As pessoas podem fazer grupos para doar ou contribuir por mês. O valor é base, mas qualquer doação é bem vinda.

Em 26 anos de existência o Pró-Moradia já entregou cerca de 800 casas em dois bairros da cidade: São Joaquim e Padre Tiago. O projeto todo tem apenas dois funcionários. Uma secretária e um educador social que trabalha também como administrador no mutirão. As pessoas que quiserem contribuir para o projeto podem procurar a diretoria ou o nosso escritório que funciona no edifício Prata 5º andar sala 501, no centro de Muriaé em horário comercial.

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