Em 1975 a ONU – Organização das Nações Unidas – adotou o 8 março como Dia Internacional da Mulher e aquele, como o Ano Internacional da Mulher. A data, de acordo com texto da organização, tem o objetivo de lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.
Apesar de ter sido criado em 1975, a ideia de ter uma data especial para celebrar os direitos das mulheres surgiu no final do século XIX tanto nos Estados Unidos como em diversos países da Europa, inclusive a então União Soviética. Nesta época, a luta das mulheres era por melhores condições de vida e de trabalho. Desde 1909 a data era comemorada, mas em momentos diferentes ao redor do planeta.
De lá pra cá muita coisa mudou para as mulheres, mas elas ainda precisam trabalhar dentro e fora de casa e são muito mais cobradas que os homens. Os direitos aumentaram, mas alguns ainda não cobrem totalmente as peculiaridades e necessidades femininas. Para se ter uma ideia, no Brasil, o direito da mulher votar e ser votada para cargos políticos só aconteceu em 1932, podemos dizer que o dia 24 de fevereiro deste ano foi um marco nacional.
Mas foi só em 1951 – a OIT – Organização Internacional do Trabalho- estabeleceu princípios gerais, visando a igualdade de remuneração entre homens e mulheres para exercício de mesma função. Essas e muitas outras conquistas como a Lei Maria da Penha, que seguiu a linha de políticas públicas de proteção à mulher na década de 1980 precisam ser lembradas nesta data, mas ainda há muita luta e vitórias por vir.
Folha do Sudeste
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