Operação apura sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em empresas do estado inclusive Muriaé
Força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), Polícia Civil e Secretaria de Estado de Fazenda realizaram na manhã de quinta-feira, 24, a segunda fase da operação “Petscan”, com o objetivo de combater crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, praticados por empresas atuantes no segmento de industrialização e distribuição de rações.
A principal envolvida no esquema é uma grande fabricante situada na cidade de Santa Luzia, alvo da operação “Petscan I”, deflagrada em dezembro de 2016. Na ocasião, foi apreendida grande quantidade de documentos e copiados arquivos eletrônicos que serviram de base para a lavratura de cinco autos de infração pelo fisco mineiro, cujos valores alcançam cerca de R$ 200 milhões. As apurações e o trabalho de análise conduzidos pela Polícia Civil contaram com o apoio de auditores da SEF/MG, revelando, ao final, que a principal investigada, mesmo após ter sido flagrada na operação anterior, continuou negociando mercadorias ilicitamente, reiterando na prática criminosa, simulando transações comercias com empresas de fachada, tudo com o objetivo de diminuir o imposto incidente sobre a venda de rações. Foram identificadas vendas de mercadorias sem nota fiscal, práticas de subfaturamento e emissão de documentos fiscais com indicação de destinatários diversos dos reais, entre outras fraudes, bem como práticas direcionadas à ocultação de patrimônio, valores e rendas gerados pelos negócios ilícitos.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e residências nas cidades de Santa Luzia, Belo Horizonte, Contagem, Sabará, Lagoa Santa, Contagem, Itaúna, Muriaé, Juiz de Fora, Governador Valadares, Itambacuri e Teófoli Otoni. Participaram da operação 79 Policiais Civis, entre delegados e investigadores, 70 servidores da Receita Estadual e quatro promotores de Justiça. A operação é mais uma ação desenvolvida no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), que busca coibir a prática de sonegação fiscal e recuperar os valores desviados dos cofres do Estado. (Fonte MPMG)
Morador de Muriaé é morto na zona rural de Miraí
Marcelino Guimarães da Silva, 39 anos, foi encontrado morto com um tiro na nuca ao lado de um carro, um VW/Santana, prata, placa de Fervedouro-MG, nas proximidades da Fazenda Santa Rita, no distrito de Dores de Vitoria, zona rural Miraí. De acordo com dados fornecidos pela Polícia Militar, a vítima morava no bairro Planalto, em Muriaé. Os policiais ainda avaliaram que possivelmente o tiro foi dado a queima roupa. O fato aconteceu no início da noite de domingo, 20.
O morto é suspeito de ter cometido um furto a uma casa, que fica próxima onde o corpo foi localizado. Parte do material furtado foi encontrado jogado perto do corpo. A polícia trabalha com a possibilidade de Marcelino ter praticado o furto ajudado por um comparsa, que não foi localizado.
De acordo com testemunhas, durante a tarde, um furto a uma propriedade foi comunicado à PM, e alguns moradores afirmaram terem visto o mesmo Santana Prata estacionado, com o capô levantado e dois homens próximos a ele. Uma pessoa ofereceu ajuda, mas os homens afirmaram que o problema no veículo já tinha sido resolvido. Horas depois o corpo e alguns pertences furtados foram encontrados ao lado do carro. A Polícia Civil já deu inícios às investigações.
Renovação Carismática Católica nega que muriaeense envolvido em estupros fizesse parte do movimento
Após a denúncia do Fantástico, no domingo, 20, a Renovação Carismática Católica (RCC) do estado de Minas Gerais divulgou uma nota na segunda-feira 21, negando que o muriaeense Roney Schelb, fizesse parte do movimento. Durante a reportagem o homem foi mostrado pregando durante um dos encontros do movimento. Veja a nota na íntegra. “A Renovação Carismática Católica (RCC) do estado de Minas Gerais vem, por meio desta nota, se posicionar a respeito de reportagem veiculada na TV Globo e afiliadas, sobre um suspeito de praticar abusos, que seria um suposto membro do movimento na cidade de Muriaé, pertencente à Diocese de Leopoldina.
A RCC ESCLARECE QUE Roney Schelb NÃO ERA um membro oficial do movimento na cidade, que nunca foi líder de nenhum grupo, exatamente porque nunca realizou nenhum tipo de formação ou curso, que são obrigatórios. Sobre o fato de Roney estar conduzindo um momento de ensino no vídeo mostrado na reportagem, o movimento esclarece que ele tinha o costume de participar de vários grupos pela cidade e que é de praxe que esses grupos abram o microfone para partilhas e testemunhos de participantes, e que ele se aproveitava destas aberturas para falar com os jovens.
A RCC destaca ainda que nunca tomou conhecimento dos crimes sob os quais Roney segue como suspeito e que ele sempre demonstrou ser uma pessoa de boa índole, portanto, também nunca deixando claro para o movimento o que estaria acontecendo fora de suas participações dentro dos grupos. A RCC ressalta que os grupos são regidos por pessoas capacitadas, que o movimento também foi “pego de surpresa” com as acusações contra Roney e espera que a justiça esclareça os fatos. Por fim, o movimento destaca ainda que nos seus 50 anos de trajetória pelo Brasil e 52 anos no mundo, sempre prezou pelo respeito aos participantes e pala capacitação daqueles que, de fato, são membros do movimento. E lamenta que terceiros possam estar utilizando o nome do movimento para intenções particulares.
Minas Gerais, 20 de outubro
Renovação Carismática Católica do estado de Minas Gerais”
Homem é preso pela PRF por maus tratos a animal
Em 22 de outubro, às 22h, durante fiscalização no km 768 da BR 116, foi abordado uma caminhonete Fiat/Strada, com placas de Pitangui/MG. O veículo era conduzido por A. R.M, de 38 anos de idade. Durante a vistoria, foi encontrada uma vaca embarcado na carroceria do veículo. O animal encontrava-se amarrado pelas quatro patas e pelo cabresto e deitado sobre o dorso direito, com restrição total de movimento.
De acordo com relatório da PRF, o animal apresentava-se extenuado, em situação de sofrimento, apertado no compartimento de carga que era de proporções inadequadas ao seu tamanho. A carroceria do veículo estava com fezes e urina. O motorista informou que adquiriu a vaca na cidade de Cantagalo/RJ e o levaria para Dona Eusébia/MG, contudo, não apresentou nenhum documento que comprovasse a origem do animal.
Dessa forma, o animal foi recolhido para um pasto nos arredores do posto policial. A caminhonete foi encaminhada ao pátio credenciado, uma vez que se encontrava com o licenciamento vencido. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência e o autor responderá pelo crime de maus tratos a animais.
Deixe um Comentario