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O Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, vai acontecer em 2020 sem as tradicionais comemorações e atividades que lembram a data, isso porque com a chegada da COVID-19 ao Brasil, todas aglomerações estão suspensas no país. A síndrome é um distúrbio genético caracterizado pela presença de um cromossomo extra no par 21. Daí a data escolhida 3/21 na grafia americana, fazendo referência aos três cromossomos número 21 que caracterizam esta ocorrência genética. A ideia foi do geneticista Stylianos E. Antonarakis, da Universidade de Genebra. A entrada da data no calendário da ONU – Organização das Nações Unidas, foi uma iniciava do Brasil e aconteceu em 2012.

A data tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a luta por direitos iguais, bem-estar e inclusão das pessoas que têm síndrome. Em função da pandemia do novo coronavírus as entidades farão manifestações em redes sociais utilizando-se hashtags, debates e discussões online. A principal preocupação desses movimentos é mostrar que a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim, uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião.

Apesar da alteração trazer algumas características físicas e cognitivas peculiares, as pessoas, na sua maioria e se tiverem o acompanhamento adequado, são capazes de levar uma vida normal. Profissionais que trabalham nas mais variadas áreas, inclusive como professores de escolas infantis, modelos, donos de pequenas empresas, podem ter a síndrome. É de suma importância e também um grande desafio, reconhecer que o indivíduo com Síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social. No Brasil estima-se que 300 mil pessoas sejam Downs.

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