Desde os primórdios da história do homem, a arte tem seu lugar de importância. Por ela, dados e informações sobre estilo de vida, visões de mundo e, o mais interessante, comportamentos em situações extremas são revelados. E é exatamente neste contexto que a arte pode se tornar um instrumento de sobrevivência. A partir dessa realidade, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio Núcleo Sociocultural e Esportivo da Diretoria de Ensino e Profissionalização (Dep) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, promoveu a segunda edição do concurso de desenhos voltado para os presos.
Desde os primórdios da história do homem, a arte tem seu lugar de importância. Por ela, dados e informações sobre estilo de vida, visões de mundo e, o mais interessante, comportamentos em situações extremas são revelados. E é exatamente neste contexto que a arte pode se tornar um instrumento de sobrevivência. A partir dessa realidade, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio Núcleo Sociocultural e Esportivo da Diretoria de Ensino e Profissionalização (Dep) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, promoveu a segunda edição do concurso de desenhos voltado para os presos.
Para Carol Cospe Fogo, a arte é uma forma de se abrir uma janela na cabeça de uma pessoa, seja criança ou adulto; e para pessoas que estão com restrições é a liberdade de pensar. “A iniciativa é maravilhosa e poderia ter mais edições com temas diversos porque isso faz o pensamento sair da restrição de liberdade e se transportar para um espaço imaginário, isso tem que ter sempre”, destacou.
Para a artista plástica, Mariângela Souza, a arte é uma ferramenta que alivia um pouco o peso do cotidiano dos presos e, como terapia, tem um sucesso grande naquilo que se propõe. “Não deixa de ser uma forma de meditação, pois proporciona um esvaziar da mente quando se está fazendo algum tipo de arte. Você se desconecta de um contexto triste que porventura esteja vivendo, e para este público é uma das melhores opções para aliviar o dia a dia”.
De acordo com Regina Dias Duarte, diretora de Ensino e Profissionalização, todos os presos que tiveram seus desenhos selecionados para o concurso receberão um certificado de participação, e os autores dos três desenhos finalistas serão contemplados com um kit especial. Ela destaca que a Justiça pode validar estes certificados como remição de pena. ” É mais uma possibilidade de, além de participar do concurso, pela arte, remir a pena”.
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