Atualizado em tempo real, sistema contribui para a resolutividade dos casos
A urgência em detectar a infecção pelo novo coronavírus é uma medida essencial tanto para preservar a saúde dos pacientes quanto para evitar o aumento da disseminação. Para isso, existem vários métodos já conhecidos: o PCR, o teste de antígeno e o exame sorológico. Porém, o que muita gente não sabe é que a tomografia computadorizada também pode ajudar a entender melhor os impactos dessa doença.
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) — gestora de serviços de diagnóstico por imagem da rede pública –, entre 2020 e 2021, nos hospitais públicos de São Paulo e Goiás onde FIDI atua, foram realizadas mais de 300 mil tomografias computadorizadas e, dessas, cerca de 40 mil foram para verificar a possibilidade de acometimento do pulmão pela COVID-19. Para ajudar a identificar esses casos com mais agilidade, a FIDI implementou, em março de 2020, um sistema para ajudar no diagnóstico. Desde então, 43% das tomografias computadorizadas de tórax realizadas com essa suspeita, apresentaram padrão de imagem que pode sugerir COVID-19.
Igor Santos, médico radiologista e superintendente de Inovação da FIDI, explica que, além da tomografia, as radiografias também podem auxiliar nesses casos. “As radiografias de maneira geral são utilizadas como exame de avaliação inicial de pacientes com sintomas respiratórios ou qualquer tipo de acometimento pulmonar.
Além de possibilitar a exclusão de outros diagnósticos, o exame ajuda a verificar possíveis sequelas pulmonares. A tomografia computadoriza do tórax ou a tomografia de alta resolução conseguem identificar a existência de alterações similares à fibrose pulmonar, sequela da infecção de COVID-19. “
“A maior parte das pessoas, que estão vacinadas, vão ter chances muito baixas de sequelas, por cursarem com sintomas leves, não sendo necessário geralmente nenhum exame de imagem para avaliação. Pacientes que apresentam complicações da doença, em sua enorme maioria, não-vacinados, podem cursar com quadros mais graves, sendo necessária avaliação por exames de imagem que podem detectar eventuais sequelas”. finaliza Dr. Igor.
Sobre a FIDI
Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina — atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) –, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI está presente em 74 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.
A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW).
Fonte: Contato Imprensa | Máquina CW/ Foto: Hospital Santa Isabel
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