A Exposição ‘Nise – A revolução pelo afeto’, que esteve nos Centros Culturais do Banco do Brasil do Rio de Janeiro e Belo Horizonte (CCBB), está a mostra no Grande Hotel Muriahé entre os dias 10 de maio e 10 de julho. Ela ficará aberta a visitação de segunda a sexta-feira, no horário 8h às 19 horas e, sábados, 8 ás 12h.
A apresentação que é composta de painéis, quadros, declarações, cartas e citações de uma das maiores psiquiatras do Brasil é um presente da Prefeitura de Muriaé, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Fundarte.
Nise da Silveira foi a única mulher, em uma turma com mais de 150 homens, capaz de revolucionar os métodos de tratamentos psiquiátricos. Ela ficou conhecida mundialmente pela ideia pioneira de usar o afeto como metodologia científica no tratamento às pessoas com sofrimentos psíquicos.
A médica decidiu buscar formas de acessar as camadas do inconsciente e criar um diálogo, através de ferramentas artísticas e com aplicações científicas, entre o inconsciente e a expressão de imagens.
O secretário de Saúde de Muriaé explicou o propósito de trazer a exposição para a cidade. “A saúde mental do município de Muriaé foi amplamente revolucionada com as mudanças de postura, mudanças de atitude criadas pela doutora Nise. Colocamos em prática todo este comportamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Conseguimos trazer a mostra para Muriaé para que todos os estudiosos e pesquisadores das questões mentais possam conhecer esta revolução pelo afeto. Gostaríamos que todos visitassem”, enfatizou o secretário de Saúde e vice-prefeito, Marcos Guarino.
A diretora da Fundarte, Gilca Napier, ressaltou a qualidade das informações que a exposição traz. “As peças, cartas, documentos, fotografias e pinturas nos mostram o quanto à ciência evoluiu com os trabalhos da doutora Nise da Silveira. Uma pesquisadora importante que revolucionou a psiquiatria no Brasil e no mundo. É uma colaboração com a nossa arte e cultura”, disse
A exposição será monitorada pelos funcionários do espaço cultural que estão preparados para serem multiplicadores de informações sobre os trabalhos expostos. A mostra está aberta ao público em geral.
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