Teste positivo de varíola dos macacos, foto ilustrativa — Foto: Reprodução/EPTV

Informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta terça-feira (2). O g1 procurou a Prefeitura.

Muriaé registrou o 1º caso suspeito de varíola dos macacos. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta terça-feira (2) em uma nova atualização. (Confira abaixo a situação da doença na Zona da Mata e Campo das Vertentes).

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para saber mais informações sobre o paciente, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

Ainda no informativo, a SES-MG contabilizou uma investigação em Viçosa. A mesma havia sido divulgada pela Prefeitura na segunda-feira (1º). Uma outra notificação foi descartada na cidade.

Até a última atualização, a Zona da Mata e Campos das Vertentes tinham 11 apurações e 2 confirmaçõesVeja abaixo a tabela com mais informações nas regiões.

Cidades Confirmados Suspeitos Descartados Prováveis Total
Cataguases 1 0 1 0 2
Juiz de Fora 1 1 1 0 3
Muriaé 0 1 0 0 1
Palma 0 6 0 0 6
Ubá 0 2 0 0 2
Viçosa 0 1 1 0 2
Total: 2 11 3 0 16

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1/Zona da Mata

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