Apae Muriaé faz passeata no Dia Internacional da Síndrome de Down

O cantor José Geraldo se apresentou em Muriaé na noite de 15 de março e encantou os fãs. Com show intimista no estilo voz e violão, o mineiro, nascido em Rodeiro, na Zona da Mata, emocionou a plateia com hits como “Cidadão”, “Como diria Dylan”, “Senhorita” e “Milho aos Pombos”, indispensáveis no seu repertório. O acústico de Maicon e J.C. Paiva abriu a apresentação que aconteceu no palco da AABB.

A apresentação de José Geraldo em Muriaé faz parte de uma mini turnê que teve início em Juiz de Fora e seguiu com apresentações em Carangola e Barbacena, produzida pela Zen e Absolut Produções.  José Wilson, um dos produtores contou que o cantor chegou animado e fez a passagem de som no meio da tarde. “Teve um clima super legal. Esta é a primeira vez que a produtora traz o cantor à Muriaé, no ano passado promovemos a festa dos anos 80 com Silvinho Blaublau e João Penca. Também já produzimos shows de Flávio Venturini, Emerson Nogueira e este ano também traremos ainda muita coisa bonita e boa para a galera.”

Centenas de professores e funcionários da Escola Estadual Silveira Brum em Muriaé, além de pais e responsáveis, se reuniram na Praça João Pinheiro e seguiram em passeata até a Superintendência Regional de Ensino. O objetivo do movimento é saber quando os quase 800 estudantes poderão voltar a ter aulas na sede da Escola, localizada na Rua Presidente Artur Bernardes no Centro.

O grupo escolar, um dos mais tradicionais de Muriaé, funcionava há 106 anos no mesmo local. Mas em setembro de 2018, em função de uma ação pública exigindo adequações das instalações, os alunos precisaram ser transferidos para a Escola Estadual Padre Maximino Benassati (PREMEM) e para o CESEC, ambos no bairro São Francisco, aproximadamente a dois quilômetros do Silveira Brum. A sala de recursos, secretaria e direção continuaram funcionando no Centro.

As 26 turmas, 13 no matutino e 13 no vespertino estão abrigadas nas escolas desde 10 de setembro do ano passado.  Na época, a previsão era de que as obras durassem cerca de 120 dias, no máximo. Estavam previstas instalação de mecanismos de acessibilidade e prevenção de incêndios e pânico e reforma do telhado. Mas apenas uma rampa foi construída e os trabalhos estão paralisados há mais de 200 dias, de acordo com alguns pais, que estão indignados.

Os moradores dos bairros Planalto, Barra e Safira estão agradecidos ao suplente de vereador Odilon Braga pela iniciativa de reformar o escadão que liga as ruas Silas Macedo e Ferreira Leite entre os dois bairros. Esta era uma antiga reivindicação da comunidade que, de acordo com eles, não foi ouvida pela administração municipal. O serviço ficou pronto na sexta-feira, 15 e agradou aos moradores.

O Sr. Mário tem uma barraquinha próxima à escada, ele conserta sombrinhas guarda-chuvas há 17 anos, e conta que o pedido só foi atendido quando conversou com Odilon Braga. “Não tem coisa melhor do que lidar com pessoas que dizem que vão fazer e realmente fazem. Eu tenho ajudado muitas pessoas a subir e a descer esta escada, porque estava perigosa. Já vi crianças caírem enquanto iam para a escola, os degraus estavam muito ruins. Então, eu disse pra ele, vamos fazer? E ele respondeu: só se for agora. Nele podemos confiar.”

Odilon Braga explica que a reivindicação foi feita em diversas administrações, mas o problema não foi resolvido. “Muitas vezes solicitamos o serviço, pedimos a prefeitos, vereadores, secretários, em diversas administrações e ninguém fez. Então eu resolvi, tomei a frente e agora já está pronto. Com um pouco de trabalho, boa vontade e pessoas para ajudar conseguimos fazer o que a comunidade precisava. Comprei o material, contratei um pedreiro e consegui alguns voluntários, como o Sr. Mário e o Danilo, que pegaram firme. Isso é um exemplo. Se todos ajudarem seguiremos sempre em frente.”

Danilo, um dos voluntários e morador do local, conta que fez questão de ajudar porque viu que a obra em prol de todos. “A benfeitoria é para toda comunidade, porque já foi reivindicada a vários vereadores, que inclusive tiveram presentes, tiraram fotos e não fizeram e graças ao Sr. Odilon o serviço foi feito. Foi só falar com ele uma única vez que ele se prontificou. A rua também precisa de muita capina, porque estão aparecendo animais peçonhentos, inclusive cobras, já pedimos várias vezes e o serviço ainda não foi realizado.”

“Como morador e comerciante do bairro da Barra há mais de 60 anos, fiz muitas amizades por aqui. Quando fiquei sabendo a situação da escada, pessoas se acidentando, inclusive um senhor que adoeceu em função da queda e depois veio a falecer, eu me prontifiquei em fazer, porque aqui passam muitos estudantes, crianças, trabalhadores, pessoas idosas que vão para a igreja e podem cair e machucar. a necessidade é grande, mas acho que estamos cumprindo um papel de cidadão, pensando na comunidade. Para mim, a maior alegria é ajudar as pessoas. Que seja com pouco, mas que seja útil,” conclui Odilon Braga.

A empresa Ki-Ferro, a mais tradicional do ramo em Muriaé e região, completou 30 anos de fundação e comemorou o aniversário no sábado, 16/03, com almoço de confraternização para colaboradores e familiares na Churrascaria Serra do Sol. A empresa foi fundada pelo casal Sônia e Edmilson Terra de Azevedo e segue administrada pelo filho, Antônio Neto. Durante o almoço aconteceu emocionante homenagem à Rosa de Moraes, ela foi a primeira funcionária da empresa e mesmo já aposentada participou como convidada especial das comemorações.

Edmilson Azevedo, Diretor da Ki-Ferro, conversou com a Folha do Sudeste e contou um pouco da história de sucesso da empresa. “Começamos em 1989 na Vila Gaspar e em 1992 nos transferimos para a sede na Rua marechal Floriano na Barra. O comércio na época era menos intenso porque a população era menor e a princípio só atendíamos na cidade, quando nos mudamos começamos a crescer e agora vendemos para diversas cidades da região. E agora estamos ampliando cada vez mais nosso espaço no mercado e já montamos uma filial na Rua Augusto de Abreu que atende a indústrias.”

Mais um campeonato de futebol está animando os sócios do Colina Country Club de Muriaé. Começou na sexta-feira, 15, o Campeonato Mineiro. São seis times: Cruzeiro, Tupi, Tombense, Atlético, América e Nacional. Os nomes foram escolhidos para homenagear os times do estado. Ao todo serão cinco jogos com todos jogando contra todos.

O Presidente do clube Antônio Gomes de Souza, comemorou o sucesso de mais um evento. “Nosso campeonato foi patrocinado pela cerveja 1500, graças à Deus mais uma vez com muito êxito. Os times estão dando um show e se emprenharam muito, precisamos parabenizar a nossa diretoria por mais este campeonato.”

Foi um sucesso a palestra em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, promovida pela CDL – Câmara dos Dirigentes Lojistas de Muriaé / ACE Associação Comercial e Empresarial de Muriáe, em parceria com o SEBRE. O evento aconteceu na sexta-feira, 15, no auditório da CDL no Edifício Top Center, onde ficou lotado com a presença de muitas empresárias e colaboradoras de várias empresas. A Palestrante Rachel Matos Dornelas, falou sobre Empreendedorismo Feminino e o Futuro dos Negócios. Em seguida teve sorteio de brindes e foi servido um coquetel.

O almoço mineiro da Igreja São José Operário (Paróquia Santa Cruz), no Safira,  teve sua quarta edição no domingo, 17/03, e foi um grande sucesso. O evento que já se tornou tradição na cidade reuniu centenas de pessoas e superou as expectativas dos organizadores. “Nossa intenção era vender 250 ingressos e chegamos a quase 300”, informou o coordenador geral da comunidade, Sebastião Martins Torres.

Ele explica que o almoço é beneficente e tem o objetivo de arrecadar fundos para dar continuidade à construção do salão de festas da igreja. “A nossa obra está andando e aos poucos conseguiremos terminar. A cobertura terá início na segunda-feira. Assim que o salão estiver coberto e com contra piso iniciaremos as celebrações nele e daremos início à reforma da igreja. Ainda há muita coisa a ser feita, mas é preciso dar o primeiro passo. Com fé, sabedoria, alegria e muito amor vamos dar continuidade a um projeto que não foi feito por nós, mas primeiro por Deus e depois por todos os outros coordenadores e conselheiros que já passaram pela comunidade.”

Quem participou do almoço pode ouvir uma boa música apresentada pelos os jovens que tocam e cantam no coral da igreja. “Eles foram muito bem e isso é motivo de satisfação para nós. Aconteceu também um bingo, isso sempre ajuda na arrecadação dos recursos para o obra.

“O Raphael nos ensina todos os dias a ver o mundo com outros olhos”, assim o corretor de imóveis e filatelistas nas horas vagas, Antônio Eugênio da Costa Almeida, 52 anos, resume o seu relacionamento e de sua família com o filho, que tem Síndrome de Down.  O alegre Raphael de 11 anos é o filho mais novo da família formada por Rosimeiry, a mãe, e os irmãos Gabriel, 23, que mora em São Paulo onde estuda Designer de Games e Arthur de 19, que está em Viçosa cursando a faculdade de Bioquímica.

Antônio Eugênio contou um pouco da história da família depois de descobrir, tardiamente, já com quatro meses de idade, que Raphael tem 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. As pessoas com Síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes, como olhos puxados, por exemplo, estar sujeitos a uma maior incidência de doenças (os problemas cardíacos são comuns), mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas. Importante esclarecer que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição.

JFdS – Quando a família  descobriu que teria alguém com Síndrome de Down?

AE – Foi quatro meses depois do nascimento do Raphael. Ele não tinha características acentuadas de uma criança com Down, os olhos puxados todos tinham, o teste do pezinho e da buzina não acusaram nada o exame de translucência nucal, feito quando a criança ainda está na barriga da mãe, entre a 11ª e 14ª semana de gestação, também foi negativo. Mas minha esposa percebeu que ele tinha dificuldade para sugar o leite do peito e não firmava o pescoço como os dois mais velhos, naquela mesma idade. Então procuramos o pediatra e fizemos o teste do cariótipo que acusou a Síndrome.