Na última 4ª feira (12/06) por ordem da MM. Juíza de Direito da Vara Criminal de Muriaé, Magistrada Michelle Felipe Camarinha de Almeida, foram colocados em liberdade o Sr. Odilon Vicente do Nascimento conhecido popularmente por “Zé Grande” e Gustavo Henrique da Silva, que até então eram tidos como suspeitos pelo brutal duplo latrocínio ocorrido no dia 23.02.2024 sendo vítimas o casal José Geraldo da Silva (Dedé de 74 anos) e Corindina Mota da Silva (72 anos).
O crime ocorreu no sítio dos idosos na localidade de São Fernando, zona rural de Muriaé, tendo os corpos sido encontrados no dia 26/02/24 na sede da propriedade e causou uma grande comoção na cidade de Muriaé e imensa repercussão na mídia regional.
Durante as investigações a Magistrada Dra. Michelle Felipe Camarinha de Almeida acatou pedido do ilustre Delegado de Polícia Civil Dr. Glaydson de Souza Ferreira e decretou a prisão provisória de Zé Grande , Gustavo e Robenilson por 30 dias, que posteriormente foram prorrogadas por mais 30 dias. Zé Grande e Gustavo foram presos no dia 16.04.2024 em Muriaé e Robenilson foi localizado e preso na cidade de Nanuqui/MG quando já em fuga para o Estado da Bahia.
A equipe da Polícia Civil de Muriaé trabalhou exaustivamente com a hipótese dos 03 elementos (Odilon, Gustavo e Robenilson)serem os autores dos crimes e nesse caminho foram ouvidas várias testemunhas, foram feitas várias diligências além de perícias nos cadáveres e no local onde os lamentáveis fatos ocorreram. Tudo foi feito no sentido de descobrir a autoria dos crimes e a dinâmica dos fatos.
Encerrados os trabalhos investigativos, o Delegado de Polícia Civil e sua equipe de detetives indiciaram apenas o suspeito Robenilson Rodrigues de Souza como autor dos crimes, reconhecendo a insuficiência de provas do envolvimento de Zé Grande e Gustavo.
Odilon foi ouvido pela nossa reportagem e na oportunidade disse “eu tinha um imenso carinho pelo Sr. Dedé e Dona Corindina (vítimas do crime), os quais meu filho de 4 anos de idade chamava-os de Vô e Vó. Eu mantinha uma parceria de plantio de milho nas terras do Sr. Dedé e tinha muito respeito e admiração pelo casal e nunca tive qualquer problema pessoal ou comercial com eles. Sempre estávamos em contato um com o outro. Graças a Deus a verdade foi descoberta e tive minha liberdade de volta. Sempre tive fé em Deus e minha consciência tranquila de que não tive nada com essas mortes.”