Depois de ser reconhecida mundialmente como uma das melhores lutadoras da categoria peso-mosca feminino com a conquista do cinturão mundial da divisão do XFC, a muriaeense Poliana Botelho está aproveitando o período sem combate para um intercâmbio nos Estados Unidos, mais precisamente em Las Vegas. A lutadora da Nova União está no país ajudando a companheira e atleta do UFC, Cláudia Gadelha, que lidera as equipes da 23ª edição do reality The Ultimate Fighter ao lado da campeã peso-palha Joanna Jedrzejczyk. Além disso, Poliana vem treinando na academia Xtreme Couture MMA e convivendo com grandes estrelas do MMA mundial, como a norte-americana Miesha Tate, de quem tem sido sparring.
A norte-americana tem o duelo marcado para o próximo dia 5 de março, também nos Estados Unidos, diante da detentora do título da divisão dos galos, e que surpreendeu o mundo ao nocautear Ronda Rousey, Holly Holm. Já Claudinha também recebe o auxílio da mineira para disputar a revanche e o título da divisão dos palhas contra Jedrzejczyk – Gadelha já enfrentou a rival na organização e perdeu em uma questionada decisão dividida – no dia 8 de julho, também em Las Vegas.
“Faço sparring com a Miesha Tate às terças e quintas. É uma experiência fora do comum. Tenho que ficar socando de esquerda só para ajudá-la. É muito interessante estar auxiliando nesse camp, um aprendizado enorme. Além dela, também estou sendo sparring da Claudinha, que já conheço muito. Está sendo muito bom e acho que a maior beneficiada sou eu” comemora Poliana, sem esconder a torcida: “Claudinha é uma amiga e estamos sempre juntas. Agora até fora do país (risos). Não tem como não torcer e sofrer junto com ela. A Miesha conheci agora, mas é uma pessoa fantástica. Não conheço a Holly, mas já sou fã da Miesha e a torcida é toda para ela”, comenta.
Além de estar ligada diretamente no camp de duas desafiantes ao cinturão do UFC, o foco de Poliana também visa explorar ao máximo sua evolução técnica. E não é só isso, a mineira de Muriaé também enxerga a oportunidade como uma chance para entender um pouco mais da cultura norte-americana.
“É a primeira vez que viajo para fora do país. Estou tendo a oportunidade de treinar em outras academias, com outras pessoas e conhecer muito sobre outras culturas. Aqui está sendo um momento diferente para mim, profissionalmente e pessoalmente. Estou adorando tudo. Acho que isso só veio para somar e melhorar no meu rendimento. Vou crescer muito com todo esse processo”, conta.
Enquanto aproveita seu período, ainda sem uma data definida para retornar ao Brasil, Poliana se diz focada para defender o cinturão do XFC e mantém o sonho de ser a melhor do mundo um dia.
“No Brasil ou fora dele, vou treinar para atingir o topo. Quero ser a melhor de todas. Preciso de bagagem para isso e esses treinamentos estão me ajudando. Quando retornar, vou continuar a mil por hora e esperando o XFC para me colocar uma desafiante. Estou pronta para lutar e evoluindo cada dia mais. Esse cinturão vai ser meu por muito tempo”, garante. Fonte e foto: Tatame Notícias
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