As eleições nacionais de 2018 continuarão a ser realizadas com as tradicionais urnas eletrônica brasileiras, mas um boletim será impresso e arquivado em uma urna física lacrada. Essa alteração na legislação eleitoral foi aprovada duas vezes pelo Congresso – na minirreforma política e na derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, e representará representar um impacto financeiro de R$ 1,8 bilhão, segundo estimativa do TSE, pois haverá aquisição de equipamentos de impressão e despesas de custeio das eleições. A Justiça Eleitoral também se prepara para possíveis falhas de equipamentos, longas filas para votação – devido ao processo de conferência ser mais demorado, além de atraso na apuração. Para o Deputado Federal Renzo Braz, a medida irá garantir mais transparência nas eleições. “A conferência dos votos permitirá verificar a funcionalidade da urna eletrônica, além de garantir que haja fraudes”, defende o parlamentar.
Voto impresso
Registrada a escolha na urna eletrônica, uma impressora ao lado mostra o nome e o número do candidato votado. Esse boletim poderá ser verificado pelo votante e o processo só será finalizado quando o eleitor confirmar a correspondência entre o voto eletrônico e o registro impresso. Caso os dados não batam, o mesário deverá ser avisado. O eleitor não levará o comprovante do voto para casa, nem terá acesso ao papel impresso. O registro impresso será depositado em local previamente lacrado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, para garantir o total sigilo do voto. Em caso de suspeita de fraude, a Justiça Eleitoral poderá auditar votos, comparando o que foi registrado na urna eletrônica e o que foi depositado na urna física. Fonte: Agência Senado
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