A Prefeitura de Teixeiras divulgou na tarde de quarta-feira,13/09, a informação de que a Mineradora ZMM teve seu projeto de exploração de magnetita parcialmente embargado pela SUPRAM-ZM em julho deste ano.

De acordo com o vídeo de esclarecimento divulgado pela Secretaria de Governo a empresa teve duas das quatro cavas embargadas pela SUPRAM-ZM – Superintendência Regional de Meio Ambiente, órgão responsável pelo licenciamento e fiscalização ambiental na região da Zona da Mata. Foram embargadas as cavas 3 e 4 devido a pelo menos três crimes ambientais promovidos pela ZMM: desmatamento ilegal de 2 hectares de mata nativa, expansão da Área Diretamente Afetada (ADA), ou seja, abertura de frente de lavra sem o devido licenciamento ambiental e disposição de rejeito em cava sem licenciamento.

Lideranças da comunidade São Pedro, atingida pela ZMM, junto com o MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração foram os autores das denúncias que levaram o Ministério Público a demandar a atenção da SUPRAM para o caso. A prefeitura de Teixeiras alega ter recebido no dia 17 de junho deste ano o auto de fiscalização acompanhado do auto de infração informando o embargo.

Nós do MAM junto das famílias atingidas da comunidade estamos a três anos denunciando esses e vários outros crimes ambientais e violações de direitos que a ZMM vem cometendo na região. É urgente que as autoridades de justiça se sensibilizem com o sofrimento das centenas de famílias de Teixeiras, Pedra do Anta, Viçosa, Piranga, Itaverava e Conselheiro Lafaiete impactadas dia e noite pelos enormes danos causados pela ação criminosa da ZMM em nossa região e cumpram seu papel de exigir da ZMM o cumprimento a lei.

Relatório de Denúncia de Possível Crime Ambiental_ZMM

Nós do MAM seguiremos em luta enquanto houver dor e sofrimento causados pela mineração.

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