Mário José da Silva, conhecido como Didi Firmiano, segundo filho de 07 irmãos, filho de Maximiniano José da Silva e Maria Rosa de Jesus, nasceu em 14 de maio de 1926 na Fazenda da Grama, distrito de Pirapanema, Muriaé/MG.

    Já aos 7 anos por intermédio de seus pais e outros, que contrataram professores para a educação de seus filhos, onde obteve a oportunidade de estudar na Comunidade do Canteiro, no Munícipio de Miraí/MG, estudou até o terceiro ano Primário, formação com a qual, posteriormente de forma gratuita e voluntária, alfabetizou toda sua família e diversos moradores das comunidades onde morou.

     Aos 19 anos, conheceu sua Primeira Esposa Alcina Rodrigue da Silva, com a qual foi impedido de casar-se em razão de decreto presidencial em função da Segunda Guerra Mundial, que convocou todos Jovens com idade de Serviço Militar para a Reserva, casando-se somente em 1946, casamento este celebrado pelo Padre Cônego Américo Duarte, icônico padre da Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Após o casamento mudou-se para a Fazenda Chorona no Munícipio de Miraí, local onde se encontra instalada atualmente a planta da CBA, onde nasceu seus dois primeiros filhos, Henrique Firmiano da Silva e Mauro José da Silva.

  Por falta de emprego na região, mudou-se para Presidente Prudente – SP, levando, contudo uma vida solitária, vez que manteve sua família sempre morando na Zona Rural da Comunidade da Grama, tendo em vista que a sua vontade sempre foi a de retornar, o que de fato fez após temporada em SP. Posteriormente, mais uma vez teve que sair de sua terra natal a procura de melhores condições de vida, mudam-se para Ipanema-MG, todavia, devido as experiências anteriores decidiu desta vez por levar sua família. Já em Ipanema o casal teve mais 2 filhos, José Mário da Silva e Sebastião Maximiliano da Silva. Ainda em Ipanema, no ano de 1958, Didi Firmiano ficou viúvo, nesta época sozinho e com 4 crianças decidiu retornar para a casa de sua família na Fazenda da Grama.

   Em 28 de Dezembro 1961, casou-se pela segunda vez, com a Senhora Maria da Conceição Silva, com a qual teve 6 filhos, José Maria Pinto da Silva, Maria José da Silva, Sandra Aparecida da Silva, Rogério Resende da Silva, Celia Regina da Silva e Amália Rosa da Silva, vindo a morar na Comunidade São João Batista (Ancorado), Rosário da Limeira distrito de Muriaé/MG, nas propriedades de Nedino Pedrosa e Mário Cerenário, onde nasceu o primogênito do Casal, José Maria Pinto da Silva, morando ainda na Fazenda Passa Tempo em Dores de Vitória, até voltar em definitivo para a Fazenda da Grama onde sua casa passou a ser ponto de referência e de encontro de familiares e amigos da região ou que morassem fora do Estado, sua casa ainda era corriqueiramente usada para discussões políticas, econômicas, sociais e religiosas.

   Por força do destino, apesar de ter morado em diversas localidades, Mário José da Silva, veio a falecer no mesmo local de seu nascimento, Fazenda da Grama, Pirapanema, Distrito de Muriaé em 16 de setembro de 1998.

   Sr. Mário José da Silva ou Didi Firmiano, era pessoa muito alegre e muito participativa na vida da comunidade dos Distritos de Pirapanema e Rosário da Limeira, além de ser figura marcante na igreja católica da região, atuou também na criação dos conselhos comunitários junto da EMATER, SUDECOP e IMA, na criação da Cooperativa de Café de Muriaé e Região, foi um dos primeiros membros do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sócio do Sindicato Rural, bem como atuou na criação da Escola Família Agrícola.

Por essas e por outras é que merece ser homenageado e ter o Centro Comunitário do Distrito do Ancorado nomeado de “Centro de Convivência Mário José da Silva”.

Assim, diante de todo o exposto solicito a apreciação para a aprovação do projeto por esta casa legislativa, tendo em vista a importância do mesmo.

Página Dupla Limeira – Edição 1082

Confira a mais nova edição do seu jornal online:EDIÇÃO 1083 – Folha do Sudeste PDF

Share: