A classe tem se reunido para discutir, a nível nacional, sua campanha salarial deste ano, a qual tem data base no mês de setembro. Em Muriaé, os bancários já se reuniram com seus patrões e aconteceram oito rodadas de negociações, porém o acordo não aconteceu. As principais reivindicações são o reajuste salarial de 12,5% de todas as verbas e mais as bonificações. A classe também tem considerado quase impossível cumprir as metas em virtude do assédio moral dos patrões, os que mais lucram no país. No sábado (27), os bancários foram convocados, através da comissão nacional de negociação, para reunião e apresentação de uma proposta razoável para acordo. Porém, o aumento proposto foi de apenas 0,5%, passando de 7% para 7,5%. A mesa não acatou e, na última terça (29), foi feita nova reunião, na expectativa de decidir, em nível nacional, se os bancários aceitariam a nova proposta de reajuste ou, caso contrário, qual seria o rumo tomado com a campanha. Foi decidido que seria dado prosseguimento ao movimento grevista.
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