Nesta terça-feira, 4, o Banco Central norte-americano anunciou, de forma surpreendente, a redução da taxa básica de juros do país por conta dos impactos econômicos causados pelo Coronavírus. Na sequência, o Banco Central brasileiro afirmou que pode seguir o mesmo caminho.
Atualmente, a taxa básica de jutos do Brasil é de 4,25%, a menor da história. O mercado acredita que ela pode ser reduzida para até 3,5% na próxima reunião do Comitê de Política Econômica (Copom), que será realizada nos dias 17 e 18 de março, por conta do Coronavírus.
Ao redor do mundo, alguns países têm praticado políticas econômicas pontuais para evitar prejuízos ainda maiores ocasionados pela nova doença global. A China injetou R$ 785 bilhões no mercado e reduziu juros de empréstimos, por exemplo.
A Austrália diminuiu para 0,5% a taxa básica de juros para o menor patamar da história deste país. A Itália, por sua vez, anunciou créditos tributários de R$ 18,2 bilhões para empresas que estão em queda nas receitas, entre outras medidas.
Estas medidas têm aval da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que nesta semana pediu que os governos atuem para evitar uma nova recessão global, desta vez, ocasionada pelo Coronavírus. Segundo a entidade, a economia global deve crescer 2,4% este ano, o que seria o menor patamar desde a última recessão mundial, em 2008/2009.
Mas, afinal, por que doenças globais ocasionam perdas e problemas econômicos? A redução da Selic, no Brasil, por conta do Coronavírus faz sentido? O que pode acarretar uma nova redução da taxa básica de juros? Há, de fato, esta “bomba” toda, ou isso serve para “maquiar” antigos e novos problemas socioeconômicos? Há algo a ser feito para evitar danos maiores? O que os governos e as políticas econômicas globais podem fazer, a partir de agora, para evitarem prejuízos ainda maiores? O quanto que estes impactos atingem e prejudicam a população?
Prezado jornalista, para tratar deste tema, deixamos à disposição para entrevistas e consultas, o professor de Ciências Econômicas da Universidade Santo Amaro – Unisa, Luís Carlos Gruenfeld. O docente é mestre em Ciências Contábeis, pós-graduado em Gestão Financeira e Controladoria. Bacharel em Ciências Contábeis e em Administração de Empresas. Conta com experiência de mais de 25 anos em auditoria e consultoria de empresas públicas e privadas de diversos portes e segmentos.