Foi a primeira vez em quase nove anos de carreira – registrando nascimentos – que a jornalista e fotógrafa Ludmila Gusman, de Muriaé (MG), fotografa um parto empelicado.
Nos quase 200 registros realizados, era um sonho de Ludmila poder eternizar imagens como essa do nascimento. Os cliques foram feitos no seu segundo registro do ano de 2023, no nascimento do Nicolas, um parto cesárea realizado no Hospital São Paulo da cidade. “Foi tudo muito de repente, quando vi que o bebê estava ainda dentro da bolsa, preparei os cliques imediatamente. Na sala de parto, tudo é muito corrido, é preciso atenção e rapidez para não perder nada”, ressalta a fotógrafa.
O parto empelicado é uma condição rara do nascimento em que o bebê nasce dentro da bolsa aminiótoca. Estima-se que ocorre a cada 80 mil partos. “Foi muito emocionante. É raridade na obstetrícia e eu tive a oportunidade de fotografar logo no início do ano. Dizem que o bebê que nasce empelicado tem muita sorte. Eu complemento dizendo que é sorte pra ele e pra mim também que já comecei o ano com imagens tão especiais, foi um momento início e de muita emoção pra mim”, ressalta.