Maria Luiza Anacleto Paiva mostrou sua satisfação em conquistar o 2º lugar do Festival de Música Estudantil com sua canção ‘Nada se respeita… tudo se respeita’… para alegria de seus pais, familiares, amigos e professores.
Cursando o 9° ano na Escola Estadual Padre Maximino Benassati, ela cantou uma música que compôs por ser contra o racismo. “Fiz a letra e é uma mensagem contra a discriminação. Ganhei em 2° lugar e estou muito feliz por isso. É a primeira vez que participo de uma competição assim e pretendo continuar”, avalia.
Maria Alice de Souza Almeida Fernandes, diretora da E. E. Pe. Maximino Benassati, há 7 anos na escola, afirma que Maria Luiza é uma boa aluna e canta muito bem. “É a primeira composição dela e engajou nessa com muita vontade para participar. Apoiamos totalmente. A letra fala da nossa origem, nosso país, nossa miscigenação. Colocamos o edital na escola, mas só ela que se manifestou. Praticamente fez tudo sozinha. Tem chance de fazer grande sucesso”, destaca.
A diretora Maria Alice, o vice-diretor Natalino, os professores e colaboradores da E. E. Pe. Maximino Benassati parabenizam Maria Luiza pela sua participação no Festival, pela vitória e por essa inspirada composição.
Confira a letra da música:
‘Nada se respeita… tudo se respeita…’
(Maria Luiza Anacleto Paiva)
Eu sou negro e é verdade, eu tenho muito respeito.
Eu mereço igualdade, isso é o meu direito, não é só porque ele é branco que ele pode se achar…
Tudo que é um conceito, no meu peito vou guardar.
Na vida eu aprendi a nunca desistir, dos índios que eu vim, dos negros que eu nasci.
O tempo passou, o mundo girou e o racismo ainda não ficou pra trás…
(Refrão)
Nada se respeita… tudo se respeita… a minha pele é branca, mas a minha raça é negra.
Nada se respeita… tudo se respeita… menos essa atitude, que não sai da sua cabeça.
Tudo que a gente faz tem uma consequência, acertando ou errando mantém sua paciência.
Aqui é o final, mas é apenas o começo, vamos seguir em frente e esquecer nosso tropeço!
A consciência Negra não é um dia errado, mas merecemos mais do que só um agrado…
Mas a verdade é que nós vamos morrer, é a única certeza que nós podemos ter.
Aqui eu vou terminar, mas eu vou repetir:
Somos todos iguais e não podemos desistir!
O Brasil é um país de miscigenação, por isso meu irmão me dê a sua mão!!
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