Fotos: Silvan Alves

O dia 12 de novembro ficou marcado como da data da manifestação dos taxistas de Muriaé pedindo mais segurança para que eles possam exercer a profissão. Eles realizaram uma carreata pelas principais ruas da cidade. O movimento foi motivado depois que o colega de trabalho, Marcelo da Silva, de 32 anos, foi morto durante suas atividades ao atender a uma falsa corrida, que se transformou num latrocínio.

O ato que teve à frente o táxi utilizado pelo taxista com bandeira preta em sinal de luto no capô e com o nome de Marcelo estampado no para-brisa reuniu centenas de veículos e seus ocupantes pediam mais segurança para toda a cidade e também paz e justiça. Os manifestantes se concentraram no Complexo do Cristo Redentor e saíram em cortejo até o Centro Administrativo, onde se encontraram o prefeito, Grego, que recebeu um manifesto e participou de uma oração em memória de Marcelo.   

Fotos: Silvan Alves

Marcelo da Silva ficou desaparecido pode cerca de 24 horas depois de sair do ponto do terminal rodoviário de Muriaé, por volta das 18h30, de quinta-feira,08/11,  para atender a uma corrida contratada por telefone. Ele trabalhava em um veículo Prisma, que foi encontrado no distrito de Macuco, na manhã seguinte, 09/11, ao registro de desaparecimento. Na mesma noite seu corpo foi localizado,  com sinais de violência, em uma estrada próximo à Cachoeira do Rio Preto. 

A Polícia Civil de Muriaé já solucionou o homicídio de Marcelo. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rangel Martino, três jovens foram presos e confessaram participação no crime. Um dos rapazes, de 22 anos, foi apontado como mentor e executor da ação. Foi ele quem levou aos policiais ao local onde o corpo foi deixado. O trio já foi recolhido ao presídio do Safira.

Marcelo José da Silva  foi enterrado no sábado, 10/11, no distrito de Belisário.

Share: