A reportagem do jornal Folha do Sudeste marcou presença no domingo 17 de maio, na Feira Livre e percorrendo as inúmeras barracas constatou-se um aumento expressivo de pessoas circulando pelo local. Em contato com o presidente dos feirantes, Mário Vaz Loretti o mesmo se mostrou indignado com as condições oferecidas aos comerciantes. “Eu penso que a pessoa que vai deitar em uma cama precisa arruma-la antes, é o caso deste local, totalmente despreparado para que os feirantes possam trabalhar de forma adequada, ao meu ver muita falta de consideração com a nossa classe”. O presidente ainda foi além, disse que o lugar é bom, porém falta condições de trabalho para que todos os feirantes (cerca de 260) possam buscar seu sustento de forma digna e também atender os clientes com o mínimo de conforto necessário.

A fiscal responsável pela Sala Mineira do Empreendedor (setor de licenciamento das atividades econômicas da prefeitura) kathellen Ferreira coordenou um trabalho relevante na Feira Livre de domingo, junto com sua equipe, buscando informações de como a pandemia impactou na renda dos feirantes e ainda regularizando a situação de cada um para manter a atividade ativa. “Ainda é tudo muito novo, mas estamos trabalhando forte para que os feirantes e clientes tenham o maior número de informações possíveis e a segurança necessária na luta contra essa pandemia”. Disse.

A feirante Sarita Fintelman do distrito do Macuco disse que os feirantes e os consumidores precisam entender que este é um período crítico e que tudo vai retornar ao normal em breve. “Sabermos que o local não é dos melhores, mas é o que temos para o momento, porém precisamos de uma atenção melhor aos banheiros químicos que são só dois e principalmente o feminino precisa de uma higienização melhor”. Sarita ainda frisou a importância da Feira Livre que possibilita ao produtor rural o escoamento de sua produção e também viabilizando uma oportunidade aos clientes que já são acostumados a comprar na feira e que deveria voltar com a feira na quarta feira e no sábado com as mesmas  cautelas que estão acontecendo aos domingos e que o local mais adequado seria na JK, nas mediações da rodoviária, onde já funcionava, pois lá já possui os banheiros dos feirantes.       Outra feirante que se manifestou à nossa reportagem foi Juliana Cláudia Rodrigues a qual disse que todos devem abrir mão de alguma coisa para que a feira funcione neste momento crítico. “Sabemos que as condições não são as melhores, mas é o que temos no momento, iremos nos adaptar e com as graças de Deus tudo voltará ao normal”. Finaliza.

 

 

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