Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Vítima transferiu R$ 700 pensando ser o filho que estava pedindo.

Uma mulher de 55 anos caiu no “Golpe do PIX” na segunda-feira (25) em Muriaé. A vítima contou aos policiais ter sofrido um prejuízo de R$ 700. O g1 listou orientações de como se proteger deste tipo de golpe. (veja abaixo)

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima relatou ter chegado uma mensagem via WhatsApp de alguém se passava pelo filho dela e que solicitou um PIX no valor de R$ 830. A vítima transferiu a quantia de R$ 700.

A mulher contou ainda aos policiais que só percebeu que se tratava de um golpe quando o autor solicitou mais R$ 400. Ao fazer contato com o filho, ele negou ter pedido o dinheiro e, diante disso, a vítima registrou um Boletim de Ocorrência (BO)

O caso foi encaminhado pra investigação da Polícia Civil.

Como se proteger?

Em entrevista ao g1, o especialista em segurança digital e diretor do dfndr Lab, do grupo CyberLabs-PSafe, Emílio Simoni, afirmou que a maioria dos golpes aplicados por hackers exige uma engenharia social para enganar as vítimas, muitas vezes com o criminoso se passando por banco ou por empresa.

“É comum o golpista dizer que o cliente está com um problema no PIX e que precisa fazer uma transferência para testá-lo. Ou até dizem que se ele fizer um PIX vai receber em dobro porque o sistema está com problemas.”

De acordo com o especialista, a Receita Federal bloqueou, até setembro de 2021, mais de 2,7 milhões de tentativas de golpes envolvendo o PIX.

1. Baixe um antivírus

Uma das maneiras de proteger o celular de um golpe é instalando um software antivírus no aparelho. Simoni disse que o mais baixado no Brasil é o Defender Security, gratuito e criado no Brasil — com 200 milhões de downloads e 6 milhões de aparelhos que o usam diariamente. Segundo ele, aplicativos de defesa contribuem para que o aparelho não fique vulnerável a ataques.

2. Fique atento ao visitado e desconfie de mensagens recebidas

Além de instalar um antivírus, o especialista em segurança cibernética disse que as pessoas precisam desconfiar de mensagens e ligações de desconhecidos. Essa é a origem da maior parte dos golpes que envolvem estelionato.

“Na dúvida, procure a instituição que entrou em contato. Ligue para o gerente perguntando se realmente há uma cobrança, retorne a ligação para o número que te procurou e tome cuidado ao passar seus dados pessoais, principalmente senhas.”

Um desses ataques é aplicado por meio de conexões wi-fi ou páginas de sites confiáveis, como portais de notícias e lojas de departamento.

3. Escolha senhas seguras e difíceis

Criado por hackers em 2013, o programa DNS Change invade celulares com senhas de wi-fi fáceis, como “12345678” ou “adm1234” e troca a identidade do aparelho.

Desta forma, o golpista consegue ter acesso ao aparelho e espelhar a tela em seu computador sempre que o usuário entrar em um site ou página que o interesse, como a de um banco. O hacker usa uma página falsa para que o usuário coloque suas senhas, número de agência e conta.

Segundo Simoni, especialista em segurança, cerca de 40% dos celulares brasileiros estão vulneráveis a esse tipo de golpe porque possuem senhas fáceis ou não têm senha.

Fonte: G1/Zona da Mata

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