Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em segundo turno, o Projeto de Lei 2.061/2024, que determina que hospitais, maternidades, clínicas e demais unidades de saúde do estado informem os pais ou responsáveis sobre a existência do Teste da Bochechunha. A proposta também estabelece que o Estado deve garantir a realização de todos os exames de triagem neonatal, incluindo o Teste da Bochechinha, conforme os protocolos clínicos e diretrizes dos órgãos públicos de saúde. De autoria do deputado Grego da Fundação (PMN), o projeto tem como objetivo ampliar a triagem neonatal e assegurar o diagnóstico precoce de doenças genéticas e raras em recém-nascidos. O Teste da Bochechinha é um exame moderno, indolor e não invasivo, realizado por meio da coleta de células da mucosa bucal. Ele pode identificar mais de 300 doenças genéticas e raras, muitas das quais não são detectadas pelo tradicional Teste do Pezinho, que atualmente rastreia até 60 enfermidades. “Nosso compromisso é fortalecer a prevenção e garantir mais cuidado com as nossas crianças desde os primeiros dias de vida. O diagnóstico precoce pode evitar sequelas graves e salvar vidas” , destacou o deputado Grego da Fundação. Com a aprovação da proposta, Minas Gerais poderá se tornar o primeiro estado do país a oferecer uma das triagens neonatais mais completas da rede pública, integrando os testes do Pezinho e da Bochechinha em uma política de atenção integral à saúde infantil. A proposta segue agora para sanção do governador Romeu Zema (NOVO). Se aprovada, a nova lei deverá ser implementada nas maternidades e unidades de saúde da rede pública estadual.