LIMEIRA

A primeira reunião da Câmara Municipal de Rosário da Limeira foi realizada na noite de terça, sete de fevereiro, já em sua sede nova e própria (Plenário Vereador José Marçal da Silva), aquisição obtida por meio do trabalho legislativo em anos anteriores. O jornal Folha do Sudeste esteve presente acompanhando a discussão e votação dos primeiros projetos e entrevistamos o presidente eleito da Câmara, Wanderlei Ferreira Dias, que declarou ser um orgulho muito grande ter participado da construção dessa importante obra.

Segundo ele, trata-se de um trabalho de construção feito aos poucos, iniciado na gestão de Valdecir Braga como presidente da Câmara. Posteriormente, Alexandre Braga, também no cargo, deu continuidade e Davi Maciel, presidente em 2016, foi responsável pela compra do material para finalização da obra, que agora encontra-se em funcionamento. Apesar da parte superior ainda necessitar de acabamento, o plenário já apresenta condições para abrigar as reuniões.

Wanderlei destaca que trata-se da casa do povo, em que as pessoas podem e devem frequentar: “É um orgulho ver a casa cheia e as pessoas participando. Esperamos esse retorno e participação sempre, para que a população possa ver a nossa atuação enquanto vereadores, representantes legítimos do povo e eleitos por eles. Vale destacar que nossas reuniões acontecem sempre nas primeiras e terceiras terças-feiras do mês, às 19h, então ficaremos muito felizes ao ver sempre a casa cheia”, explica. Ele agradece ainda a todas as pessoas que passaram na nova sede da Câmara durante a semana, conversando com ele e reconhecendo o trabalho que foi feito para sair do aluguel, deixando todos muito satisfeitos. “Era uma obra que já se arrastava por muito tempo, mas chegamos ao destino definitivo”, destaca. Com a mudança, haverá ainda uma economia que, em tempos de crise, torna-se muito relevante – a estimativa mostra que somadas a maioria das despesas, será possível economizar cerca de R$ 1.300,00 por mês, ou seja, mais de R$ 15 mil por ano, valor significativo, que poderá ser investido em outras áreas.

De acordo com ele, há muito o que fazer em Rosário da Limeira e o trabalho conjunto dos vereadores com a administração tem o objetivo de ajudar a melhorar a infra-estrutura da cidade e qualidade de vida das pessoas, proporcionando maior geração de empregos, melhoria nos serviços de saúde, entre outros. Wanderlei afirma que os vereadores estão fazendo o máximo possível para ajudar a administração e tornar os processos mais dinâmicos.

A primeira reunião contou com a ilustre presença do vice-prefeito Davi Maciel e sua esposa Catarina, pessoa que Wanderlei admira muito, por ter sido presidente antes dele e lhe passar suas experiências. “Aprendi muito com ele, então agradeço a presença e fico muito honrado por ter contado com sua participação nessa reunião inaugural”, acrescenta.
Na ocasião, foram aprovados três projetos, sendo considerado um dos mais relevantes o que visa a adequação do Conselho de Saúde, que foi aprovado devido a importância do mesmo estar regularizado, uma vez que o mesmo deve estar devidamente regularizado para que os recursos cheguem para essa área. “Não podemos perder a oportunidade de adquirir recursos, tudo que possa ajudar a população. Estamos trabalhando nessa direção e lutando para que as coisas funcionem. Fazendo tudo rápido para que tudo ocorra com máxima eficiência e sempre com honestidade”, completa Wanderlei, lembrando que os projetos não aprovados ainda devem estar em pauta para votação na próxima reunião.

Entre os muitos fatores em que os vereadores pretendem atuar, para melhorar o município, colocando as ideias já debatidas em práticas, uma das prioridades é justamente que a sociedade possa interagir e seja participativa. Também está prevista a exposição de obras de arte na plenária, de forma a valorizar a cultura, algo que muitos não dão o devido valor e necessitam de divulgação.

Ele lembra que todos estão abertos para críticas construtivas, pois elas permitem analisar o que não está totalmente correto e o que pode ser feito para melhorar. “Tivemos o apoio da administração, cedendo o Documento de Cessão e Uso, porque antes não podíamos utilizar o imóvel e agora está habilitado o seu uso. Todo o material de construção foi comprado anteriormente para a parte superior, então o que está faltando é a execução do serviço e a mão de obra. Queremos contratar uma empresa através de licitação para concluir a obra, de modo que ela fique completa. Já estão em andamento alguns pontos, como planilha de custos, levantamento do que temos e do que pode ser feito para total conclusão da obra”, finaliza.

Veja mais na edição 744 do Folha do Sudeste

Share: