A Comunidade Santo Antonio de Sant’ana Galvão (bairro Santa Terezinha), esteve em festa na noite da última quarta (25), dia em que os fiéis rendem homenagens ao santo que dá nome à comunidade. A data 25/10 marca os 10 anos de canonização de Frei Galvão, por isso o bairro comemorou seu dia com grande participação e devoção do povo, recebendo as bênçãos durante a Santa Missa presidida pelo Pe. Carlos Henrique Mariosa, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Porto, que atende também os bairros vizinhos. Na ocasião, outras comunidades também estiveram presentes, confraternizando com bingos e saboreando as delícias preparadas pela equipe da cozinha.

“Comemorar o dia de Frei Galvão significa encher nossos corações de alegria e esperança. Apesar das guerras e trevas vivenciadas na atualidade, ele nos apresenta a alegria e a esperança, a paz, a união e o amor, que sobressaem muito mais do que essas imagens negativas que o mundo nos traz. Deixamos nossos parabéns à Soninha, líder da Comunidade Frei Galvão, se destacando na simplicidade e humildade. Como o próprio nome já diz, é uma junção de ‘comum’ ‘união’ e ‘unidade’. Comemoramos com muito entusiasmo essa extensão da Eucaristia”, afirma. 

A história de vida de Frei Galvão

Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão, nasceu no dia 10 de maio de 1739, na atual cidade de Guaratinguetá (SP). Seu ambiente familiar era profundamente religioso e viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. Trabalhou como operário de construção e servente de carpinteiro, tendo seu nome recorrido por estes profissionais para abençoar o trabalho. Ficou órfão muito cedo e seu coração foi tocado para seguir os passos de Jesus Cristo, sendo frade franciscano. Sempre foi modelo de oração, uma pessoa que gostava de visitar os doentes e tinha um carinho muito grande com o próximo. Mostrou que a santidade começa de berço, com uma família de muita religiosidade e oração.

Foi envidado, aos 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo. Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades.

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis. As pessoas começaram a fazer peregrinações e receber suas graças.

O dia 25 de outubro, dia oficial do Santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro Santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

Paulo de Assis e Jussara que compõe a equipe de coordenadores da comunidade, parabenizam e agradecem ao Pe. Carlos Mariosa pela belíssima celebração em homenagem ao Santo Padroeiro e a todos que vieram prestigiar e confraternizar conosco deste momento de oração e também de festa.

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