O presidente do Sindicato dos Bancários de Muriaé e Região há 23 anos consecutivos, Adilson Rodrigues Pereira, concedeu entrevista à nossa redação acerca das eleições do novo diretório sindical que ocorreram durante os dias 15 e 16 de março. Ele apresentou uma visão bastante otimista quanto à nova chapa de administração eleita e explicou maiores detalhes relacionados ao processo de eleição.

“Antes de assumir a presidência, assumi vários cargos, como o de vice-presidente e tesoureiro e faço parte do Sindicato há aproximadamente 33 anos. Nós realizamos nos dias 15 e 16 a eleição do Sindicato e foi eleita a chapa com novo presidente com mandato abrangente ao período 2018-2023. Tudo ocorreu muito bem e de acordo com o nosso Estatuto e regulamentos. Asseguro que o novo presidente trabalhará com bastante honestidade e responsabilidade. Em nosso Sindicato, temos diretores em todas as agências bancárias, assim como temos em nossa base territorial, que abrange 25 cidades e é reconhecida pelo Ministério do Trabalho”, contou.

O atual presidente Adilson, não poupou elogios ao novo responsável pelo cargo: “o nosso novo administrador tem uma bagagem muito grande quanto à experiência no que se refere ao âmbito bancário, além de ser muito dedicado aos trabalhadores da área. Foram aproximadamente 297 bancários e associados de Muriaé e região que participaram da votação. A chapa ganhadora foi única e recebeu 95% dos votos. Isso demonstra nossa seriedade. Hoje, precisamos tomar nossas medidas nos conformes, a partir de nossa regulamentação. Nosso Sindicato leva o assunto muito a sério, então hoje temos sede própria e participamos de campanhas salariais não apenas como bancários, como também em vida social, principalmente de nossa cidade e região”.

“A posse da nova diretoria será no dia 15 de julho, quando termina esse mandato. Permaneço como presidente até esta data, uma vez que, embora já tenha ocorrido a eleição, ainda não ocorreu a tomada de posse. Nossa data-base da campanha salarial dos bancários a nível nacional está marcada para 1º de setembro, então entre maio e junho nós começaremos a estabelecer nossa pauta de negociação para levar aos nossos patrões nossas reivindicações, mas no momento consideramos que ainda está cedo para isso. A partir de junho, por aí, começaremos nossa campanha salarial a nível nacional”, explicou o presidente.

            Adilson Rodrigues, concluiu sua fala com uma breve mensagem de esperança e otimismo: “com a reforma trabalhista, perdemos alguns de nossos direitos; mas não é isso que vai nos desanimar. Estamos aqui para trabalhar e lutar”, concluiu. 

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