A síndrome de Down, também conhecida como trissomia 21, é um distúrbio genético caracterizado pela presença de um cromossomo extra no par 21. Com isso, são causados problemas no desenvolvimento corporal e cognitivo, promovendo características físicas típicas e deficiência intelectual em diferentes graus.

            Em virtude da ignorância popular, grande parte das dificuldades pelas quais um indivíduo afetado pela síndrome passa se baseia em puro preconceito. Falta à população conhecimento sobre esta condição genética, o que faz com que a vida do afetado seja influenciada negativamente em grandes proporções.

            Em primeira instância, é primordial ressaltar que a síndrome de Down não é uma doença, e sim uma alteração genética. É importante frisar também que os afetados pela síndrome não apresentam uma deficiência mental, e sim intelectual, caracterizada basicamente pela dificuldade de raciocínio e compreensão.

            Aos pais de crianças afetadas pela síndrome, aconselha-se a busca por escolas que apresentem programas de inclusão a alunos deficientes. Também é necessário atentar para o tratamento da criança perante os amigos de classe, que deve ser igualitário de modo a facilitar sua inclusão à turma. Escolas que administrem atividades recreativas voltadas para o incentivo de outras formas de aprendizado, como música, artes e dança, também são recomendadas, uma vez que, a partir da integração da criança a esses exercícios, tornar-se mais fácil sua interação com as outras crianças, minimizando preconceitos.

            A atenção advinda dos parentes também é deveras relevante. Ao interagir com seus familiares, a criança desenvolve noções de empatia e afetividade, o que facilita a formação de sua identidade perante a comunidade. O aprendizado e a prática de valores contribuem para seu convívio social.

            A discriminação existente no mercado de trabalho também, é outro ponto considerável. A forma como são vistos e tratados em sociedade minimiza as expectativas dos afetados pela síndrome quanto a essa dinâmica social. Reconhecer-se como alguém que exerce um ofício auxilia na plenitude do exercício de cidadania e na formação de sua identidade frente à sociedade.

            A partir da análise do impacto que a temática em questão apresenta em âmbito sociológico, sugere-se a criação de programas a serem ministrados pelo Ministério da Educação, que visem à conscientização coletiva quanto à compreensão de que um indivíduo com síndrome de Down, é um ser humano como qualquer outro, que deve ter sua integridade respeitada e que lhe devem ser oferecidas oportunidades igualitárias de ensino e trabalho. Some-se a isso o desenvolvimento de programas sociais em estabelecimentos de ensino voltados para a elaboração de métodos com o objetivo de facilitar a plena inclusão do afetado pela síndrome ao ambiente escolar.

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