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A Secretaria Estadual de Saúde confirmou que há cinco casos suspeitos de COVID-19 em Minas Gerais. Um deles foi registrado em Juiz de Fora, cidade a 160 Km de Muriaé, trata-se de uma mulher que veio da Itália e está internada no Hospital Regional Doutor João Penido, gerido pela Fhemig. Ela apresenta quadro clínico estável e encontra-se isolada de outros pacientes. No Brasil, o número de notificações chegou a 132 até quinta-feira, 28, e de acordo com informações do Ministério da Saúde os pacientes têm entre 8 e 82 anos de idade. Outras 213 notificações ainda estão sendo analisadas, apenas um caso foi confirmado, um homem, de 61 anos, que mora em São Paulo e veio da Itália. Ele tem quadro clínico estável, está isolado, mas não internado.

João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde, informa que o número de casos suspeitos pode chegar a 300, considerando os 132 suspeitos e as notificações que ainda serão confirmadas. “Entre os pacientes com quadros sob investigação, 121 têm histórico de viagem para países com transmissão da doença, outros 8 pacientes tiveram contato com casos suspeitos e três são contatos do paciente de 61 anos já confirmado com Covid-19”, explicou.

A chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, deu entrevista à Globo News na quinta-feira,27, e afirmou que não há motivo para pânico em relação ao novo coronavírus. “Não há motivo para pânico. As pessoas ficam ansiosas e é normal. É normal que nós, como seres humanos, quando acontece algo novo, fiquemos com dúvidas e, ficando com dúvidas, podemos ter pânico. Mas esse vírus, que é novo, nós conhecemos mais que outros vírus, temos mais informação, mais pesquisa, inclusive quanto a formas de transmissão e tratamento”, disse na entrevista.

A OMS declarou alerta máximo de emergência de saúde pública de interesse internacional, mas ainda não colocou o COVID 19 como pandemia, apesar de o vírus ter sido registrado em vários continentes. A OMS ainda afirma que o crescimento no número de casos ocorre em paralelo à dispersão dos casos na Europa e como consequência de mudanças no protocolo.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que vai antecipar a campanha nacional de vacina contra gripe em cerca de um mês e a ação teve ter início dia 23 de março. O objetivo é facilitar a pesquisa e diagnóstico, já que, segundo o ministro, “a vacina deixa o indivíduo protegido contra as cepas de influenza, essas cepas virais que estão circulando que são milhares de vezes mais comuns que o corona vírus. Assim, eventualmente, um profissional de saúde, quando for avaliar um quadro gripal e tiver a informação de que o paciente foi vacinado, pode pensar na possibilidade de outras viroses, que não aquelas que são cobertas pela vacina”, explicou Mandetta.

Número de casos suspeitos por estados

Pelo país, os casos suspeitos estão distribuídos da seguinte forma: São Paulo (55), Rio Grande do Sul (24), Rio de Janeiro (9), Santa Catarina (8), Paraná (5), Distrito Federal (5), Minas Gerais (5), Ceará (5), Rio Grande do Norte (4), Pernambuco (3), Goiás (3), Mato Grosso do Sul (2), Paraíba (1), Alagoas (1) e Bahia (1) e Espírito Santo (1).

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