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A falta de chuvas vem preocupando o Brasil inteiro e em nossa cidade não é diferente. Com 60 dias de estiagem praticamente total, vários setores da economia foram afetados, entre eles os segmentos que trabalham com o comércio de legumes, verduras e frutas. A decadência destes alimentos, bem como a diminuição de 80% das minas, ocasionam sérios problemas para o pequeno produtor. A situação já assusta: criações morrendo de sede nos pastos e agricultores perdendo grande parcela de suas produções. Com a previsão de pouca chuva, segundo as previsões, e um janeiro atípico para nossa cidade – que conviveu em alguns dos últimos anos com as enchentes –, Mário Vaz Lorete, presidente da Associação dos Feirantes de Muriaé e Região, mora no sitio Capoeirão, em São João do Glória, acredita que este tempo que estamos passando é uma prova para que o povo tenha fé em Deus. “A água está faltando e ainda vai faltar muito. Todos nós sabemos que não temos controle de água e o povo tem que economizar. Temos que parar de lavar carro, calçada e todos os gastos desnecessários, e passar a amar o próximo que está lá no morro, na roça, carente de água. É necessário o povo saber disso, pois tem dias que abro a torneira da minha casa e não cai uma gota. A água para beber, pegamos do rio, e temos que passar no filtro duas vezes. Mas Deus vai mudar essa história. Temos sentido muito, principalmente na feira, pois nosso prazer é ver a geladeira do povo cheia de verduras e legumes para se alimentarem. Mas, infelizmente, a situação é precária por enquanto”, avalia.

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