A Academia Muriaeense de Letras (AMLE), instituição com registro de fundação de 6 de dezembro de 2012, composta por 30 cadeiras, contando atualmente com 29 preenchidas (uma vaga devido a falecimento), empossou na noite do dia 18/03, sua terceira diretoria. O evento aconteceu no Teatro Zaccaria Marques e contou além dos acadêmicos, com a presença de familiares, amigos, autoridades e foi abrilhantada pelo músico Gilvan Paiva. A diretoria para o biênio 2017/2018 foi eleita por aclamação e ficou com a seguinte composição: Presidente (Cristian Gomes Lima), Vice-presidente (Marília Neves), 1ª Secretária (Teresa Oliva), 2ª secretária (Andréa do Valle), 1º Tesoureiro (Coracy Bandeira), 2º Tesoureiro (Geraldo Moreira), Diretor de Relações Públicas (Elias Muratori) e Bibliotecária (Maria Rita). Uma vez empossada a nova diretoria cuidará de, em breve espaço temporal apresentar à sociedade, uma ampla agenda de eventos – internos e externos, o que será feito por meio de uma coletiva de imprensa, a ser comunicada oportunamente.
O presidente eleito da AMLE, Cristian Gomes Lima, afirmou que é uma grande responsabilidade ocupar este cargo, pois, desde sua fundação, a Academia nunca andou pra trás. Para ele, trata-se de uma instituição nova e que, de maneira lenta e gradual, vem se consolidando no cenário cultural de Muriaé e região, tendo até o final de 2016, realizado dois grandes eventos: o Simpósio de Literatura e a Mostra de Música Contemporânea, além de uma série de solenidades internas e externas, que serviram para mostrar a seriedade institucional e a alta qualidade de produção cultural que Muriaé ganha por possuir uma Academia de Letras e Artes. “Conduzirei a Academia nos próximos dois anos com pulso firme, diálogo, humildade e serviço. Trabalharemos com dois objetivos básicos: a criação de uma agenda cultural anual, com palestras, mesas redondas, saraus, cafés filosóficos, mostras artísticas, simpósios, concursos e cursos, e a publicação da Revista da AMLE. Na condução desses objetivos, nossa gestão terá por princípios a valorização dos acadêmicos e o fomento à arte de vanguarda, esta que atualmente representa um nicho cultural em nossa cidade. Contarei com a ajuda especial de cada acadêmico intelectual muriaeense. Pois assim, juntos, tornaremos a nossa cidade um lugar melhor para se viver”, destaca.
Valéria Cristina Monteiro de Barros Fernandes foi vice-presidente da primeira diretoria e exerceu a presidência no mandato relativo a 2015/2016. Segundo ela, a eleição é uma escolha dos acadêmicos, que eles chamam de Murmuration. “Conseguimos dar visibilidade à Academia na sociedade muriaeense. É uma academia muito novinha, mas Miraí e Miradouro se espelharam no que estamos fazendo aqui. Estou saindo por necessidade pessoal, porque se eu continuasse morando em Muriaé eu até continuaria, porque conseguimos fazer um trabalho bem legal, com adesão maciça do pessoal da academia e muita respeitabilidade da sociedade, que é o mais importante. Esse ano teremos um processo de inscrições de pessoas da sociedade muriaeense, que tem produção literária. A academia reúne e resolve quem vai suprir essa vaga. José Alcino Bicalho foi uma pessoa muito importante para nós. Moro em Juiz de Fora, mas venho nas reuniões. Fazemos muitas conferências. E hoje tem internet, não precisa ser fisicamente”, completa.
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