Técnica inovadora de plantio da CBA beneficia projetos de restauração florestal na região
Mais uma técnica inédita e inovadora de restauração florestal, com benefícios à manutenção da biodiversidade na Zona da Mata Mineira, foi desenvolvida pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e com viveiristas da região de Dona Eusébia, MG. A Companhia tem plantado mudas altas de espécies nativas da Mata Atlântica nas áreas de reflorestamento da CBA com o objetivo de acelerar o restabelecimento da flora, criando áreas para ampliação da fauna.
A técnica foi desenvolvida a partir de um dos principais desafios encontrados na restauração florestal: a competição entre mudas de nativas e gramíneas. As nativas sofrem com a competição das espécies invasoras agressivas, como a braquiária, o que resulta, geralmente, em elevadas taxas de mortalidade das mudas plantadas. Para evitar tal situação, mudas mais altas – com altura média de 2,5 metros, cinco vezes maior do que o padrão (cerca de 50 cm) – estão sendo plantadas nas áreas de reflorestamento da CBA.
O projeto traz diversos benefícios para as comunidades no entorno da Companhia, para os viveiristas da região, criando um nicho de mercado, para o meio ambiente propiciando a aceleração dos processos de restauração florestal, e meio acadêmico, fomentando o desenvolvimento de tecnologias em conjunto com os viveiristas locais e os diversos setores da indústria.
O gerente das unidades da CBA na Zona da Mata Mineira, Christian Fonseca de Andrade, destaca que os estudos vão ao encontro do compromisso da empresa em promover ações inovadoras e gerar transformações e impactos socioambientais positivos que vão além do setor do alumínio.
“Trabalhamos fortemente para validar cientificamente essa iniciativa do nosso time de restauração com os cientistas da UFV, contribuindo para a melhoria da biodiversidade na região. Mais uma tecnologia aberta desenvolvida dentro do ambiente da mineração de bauxita que é referência em sustentabilidade, aprimorando nosso jeito de restaurar as florestas”, destaca.