A UREZOMA (União das Associações Médicas Regionais da Zona da Mata – Cataguases) chegou à sua 498ª edição no sábado, 28 de maio. O evento ocorreu no Salão Black Manto Verde, em Cataguases, e movimentou médicos e acadêmicos de Medicina com uma programação extensa, palestras, homenagens e entrega de jalecos para os futuros médicos presentes. Ao final do evento, foi servido um almoço de confraternização para o público presente. Vale frisar que a Urezoma dispõe de uma história de décadas de intercâmbio de informações úteis para o âmbito médico, uma vez que, após ser idealizada em Cataguases, sua primeira edição se concretizou a partir de uma reunião em Carangola MG, no dia 3 de setembro de 1966.
O presidente da UREZOMA, Dr. Delano Carlos Carneiro, falou à reportagem do Jornal Folha do Sudeste sobre a importância e os propósitos do evento. Ele também revelou que a edição de número 500 do evento, que têm previsão para ocorrer no dia 16 de julho deste ano, será sediada em Muriaé. “É uma alegria muito especial ter a presença maciça de médicos e futuros médicos. A proposta é a união em torno de um ideal: a boa prática médica e, acima de tudo, o respeito a ética. Este é o propósito da UREZOMA, que a torna pujante e viva ao longo de tantos anos. Trazemos o conceito de que precisamos nos unir em torno deste projeto maior, que é a valorização do médico, sobretudo ampliando nosso olhar e entendendo que o ser humano é o grande projeto para as nossas existências enquanto profissionais da saúde. Agradecemos muito pela presença de todos, sobretudo ao Dr. Joseph, que é o presidente da Sociedade Médica de Cataguases e nos proporciona um evento de tamanha magnitude. A UREZOMA tem uma longa história em favor da Medicina de Qualidade, do intercâmbio profissional e do congraçamento entre os profissionais médicos”, disse.
Dr. Joseph Freire, presidente da SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases), ministrou uma palestra sobre os malefícios do cigarro eletrônico e falou sobre o tema em entrevista à nossa reportagem. “Falamos sobre o cigarro eletrônico, que é uma repaginação na indústria do tabaco cujo foco principal são as pessoas mais jovens. Temos cigarros eletrônicos em formatos de vapes e minions, com mais de dezesseis mil sabores e odores que atraem os jovens pela sua tecnologia. No entanto, são velhos hábitos com os velhos problemas. Com o cigarro eletrônico, você não para de fumar: é apenas uma bengala para a manutenção do vício. Por isso, fizemos a palestra para conscientizar os jovens sobre os malefícios do cigarro, independente de ser comum, pela combustão, ou eletrônico, pela vaporização”, explicou.