Na noite da última segunda-feira (2), dois jovens, de 18 e 19 anos, foram detidos pela Polícia Militar, no bairro Patrimônio São José, suspeitos de envolvimento de assalto a um supermercado localizado no Bairro Dornelas. Segundo a PM, mais de R$4000 foram roubados e os dois adolescentes confessaram a participação no crime prestando apoio aos ladrões.

A dupla foi localizada a partir das imagens das câmeras de segurança do mercado. Na casa do jovem de 19 anos, foi encontrada a motocicleta utilizada no crime e dinheiro com características do que havia sido roubado no mercado. A polícia prosseguiu com o rastreamento no bairro e abordou os envolvidos no crime. Com o primeiro, que delatou os outros três, foi encontrada a quantia de R$712. Na residência do segundo infrator, foram localizados R$1061 e uma réplica de revólver, enquanto que, na casa de sua avó, foram encontrados mais R$2000.

Conforme o apurado pela Polícia Militar, os dois indivíduos detidos confessaram ter emprestado a moto para que outros dois jovens, os quais ainda não foram localizados, cometessem o crime. O veículo, a falsa arma, um casaco e dois capacetes que podem ter sido utilizados no assalto, além de um cordão e celulares, foram recolhidos.

Já na quarta-feira (4), por volta das 20h, dois indivíduos em uma moto entraram no estacionamento de outro supermercado, localizado na região central de Muriaé e realizaram outro assalto. O indivíduo da garupa, que estava de posse de duas armas de fogo, se locomoveu até o interior do estabelecimento e anunciou o roubo, enquanto o condutor do veículo aguardou na porta.

Um agente penitenciário que estava no interior do mercado percebeu a tentativa de assalto e tentou dialogar com o criminoso, que disparou contra ele. O agente, então, revidou atirando duas vezes. Com isso, o bandido, assustado, fugiu do local com o comparsa que tinha ficado na moto aguardando.

A Polícia Militar e a Polícia Civil estiveram presentes no local. A arma do agente, uma pistola 380, foi apreendida.

Outro assalto de conjuntura semelhante ocorreu na manhã da última quinta-feira (5). Um homem armado e de capacete levou R$100 de um laboratório na região central da cidade, próximo ao Hospital São Paulo. O indivíduo fugiu em uma motocicleta com um comparsa que tinha ficado esperando enquanto ele cometia o crime. Ainda antes de sair do lugar, o assaltante tentou roubar outro laboratório, porém desistiu e fugiu sem levar nada do estabelecimento.

Ao fechamento desta edição, noticiou-se outro assalto, desta vez a um restaurante no bairro Augusto Abreu. O crime foi realizado por dois indivíduos com características semelhantes às dos ladrões das outras ocorrências. A Polícia Militar foi acionada a partir da informação de que uma suspeita dupla em uma motocicleta observava o restaurante. Os criminosos tentaram assaltar o estabelecimento, mas saíram sem levar nada. Um dos indivíduos entrou no local enquanto o outro aguardava no veículo, mas não obteve sucesso, pois a funcionária responsável pelo caixa havia saído do seu posto de trabalho e o compartimento estava trancado. Com isso, os bandidos fugiram na moto em sentido ao bairro Dornelas. A dupla ainda não foi localizada.

 

            O desabafo de Rogéria Medeiros, uma mãe assustada

Gratidão é a palavra de ordem de hoje

Estava no Bahamas. Minha filha Júlia pediu para ver uns livros e se distanciou de mim uns cinco passos, no máximo. Nesse instante, foi anunciado um assalto e o cara que estava no caixa próximo, onde a Júlia estava, sacou uma arma e começou a atirar no assaltante, que direcionou disparos de volta. Foi muito tiro, e minha pequena no meio do fogo cruzado… Eu gritei muito “corre, Júlia!”, “corre, Júlia!”, enquanto dava os braços para ela poder chegar até mim. Ela correu, soltou e pulou no meu colo e a gente se escondeu. Perdi tudo: bolsa, telefone, chaves do carro… Mas me escondi com minha pequena e ela me acalmava dizendo “calma mãe, eu estou bem”. Foi tudo muito rápido e pavoroso, e graças ao meu bom Deus, que é misericordioso, ela está bem.

Mas aí eu pergunto: se liberar arma para um país onde bem material é mais valioso que vidas, como vai ser?

Não somos responsáveis o suficiente pelo outro. Não sabemos nada ou quase nada de amor ao próximo. Somos egoístas e movidos pelo ego. Esse país vai virar um mar de sangue, sangue inocente e sangue culpado, porque na hora de ser Superman, o humano não raciocina. Ele só quer a glória do momento. Não coloca na balança que dentre um merda, que quer dinheiro pra financiar um vício e que é vendido pelo sistema, há um monte de inocentes, que pagam o sistema também, porém com a própria vida.

Sem mais… Apenas agradeço a presença do senhor meu Deus na minha vida.

 

Texto extraído de seu perfil pessoal no Facebook

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