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Foi realizado, na noite da última terça (15), no auditório do CD Moda, o 1º Encontro do APL (Arranjo Produtivo Local) do setor de confecções de Muriaé e Região, com o objetivo de debater importantes aspectos referentes ao mercado chinês, e sua possibilidade de adequação ao nosso modelo produtivo e comercial. Segundo Gustavo Veggi, empresário do setor confeccionista, foi uma importante oportunidade de intercâmbio de informações. “A proposta do evento foi prontamente atendida. Podemos aproveitar muito da mentalidade das confecções da China e aos poucos podemos tentar mudar”, avalia.

De acordo com o analista técnico o SEBRAE, Gustavo de Freitas Magalhães, foram abordadas as principais percepções obtidas a respeito do mercado chinês, referenciando a visita técnica das empresas participantes do projeto do setor de Confecções, as quais já trabalham juntas há mais de 10 anos, incluindo várias etapas, ações, apoio, auxílio mútuo e desenvolvimento. “Com o conhecimento do enorme mercado da China e suas características específicas refletimos sobre o que podemos desenvolver dentro dessa perspectiva gigantesca de desenvolvimento, com crescimento interno elevado. Compreendendo essa dinâmica e trazendo essa tendência crescente, percebemos que as empresas já estão em um grau de maturação e organização suficiente para encarar o desafio. Até porque não adianta empresa desorganizada, sem planejamento e estrutura tentar fazer um bom trabalho a este nível”, explica.

É o que reforça o analista técnico do SEBRAE, Jefferson Dias Santos, que avalia positivamente a oportunidade de debater as perspectivas, cenários econômicos, avaliações do setor industrial e como as empresas podem ser ajudadas. “É relevante trazer informações como essas. Visitando a parte comercial, em especial da confecção na China, e conhecendo a parte de logística, essa missão nos traz boas perspectivas para aproveitarmos por aqui”, acrescenta. Já Cezar Bianchi, lembra que, com o momento comercial que estamos vivendo, esse é um belo momento de adquirir conhecimentos de outros países, em especial esse intercâmbio Brasil e China, tendo em vista que o Brasil importa muitos deles, mas não nos tornamos competitivos o suficiente para concorrer com eles. “É de grande valia a transferência desses conhecimentos para nossos empresários, pois nosso setor de confecções anda bem, com produtos que fabricamos aqui mas que concorre diretamente com os chineses. Porém, nosso porte físico é diferente do deles, então temos essa vantagem no setor confeccionista. Precisamos progredir e aperfeiçoar, revertendo a situação atual e transformando as dificuldades em novas oportunidades”, completa.

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