O valor do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) terá um aumento maior do que o esperado, cujo valor começará a valer a partir de 2018. A mudança é decorrente da aprovação, na última terça (19), de um projeto de lei da Prefeitura de Muriaé que propõe o acréscimo de uma atualização da planta de valores genéricos e a tabela de preços de construção do município, que não era atualizada desde 2005, juntamente com o tradicional reajuste realizado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A aprovação do projeto, durante a reunião, contou com a aprovação de quase todos os vereadores, exceto Jair Abreu (PT) e Miriam Facchini (PSDB) que votaram contra, Sargento Joel (PMDB) que não compareceu à sessão e o presidente Carlos Delfim (PSDB), que é impedido de votar por uma regra do Regimento Interno da Casa.
A maior parte da população ficou indignada com o aumento, que pode ser considerável para alguns imóveis. O prefeito Grego explicou que o aumento do IPTU é sempre pelo INPC (este ano 6,8%), mas o que foi alterado refere-se a planta de valorização dos imóveis em Muriaé, cuja última revisão aconteceu há 12 anos, tempo em que os mesmos tiveram grande valorização. Apesar disso, a média de valores da nova tabela será de aproximadamente 30% dos valores reais aplicados no mercado imobiliário, ou seja, como se o imóvel tivesse 30% do seu valor real, o que diminuiria o impacto do reajuste. Grego lembra também que o IPTU continuará sendo reajustado anualmente pelo INPC, que, pelas projeções, será abaixo do índice de 6,8% aplicado neste ano de 2017. O dinheiro arrecadado com o IPTU seria o mesmo que paga as obras realizadas na cidade.
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