POLÍCIA CIVIL FALOU DA PRISÃO DO POLICIAL MILITAR. MOTIVAÇÃO SERIA DIVERSAS APÓLICES DE SEGUROS DE VÁRIAS SEGURADORAS DIFERENTES EM NOME DA VÍTIMA, QUE ULTRAPASSAM R$ 15 MILHÕES E PODERIAM CHEGAR A R$ 23 MILHÕES. 

A Polícia Civil de Muriaé, através de Delegacia de Homicídios coordenada pelo delegado Tayrony Espíndola, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 22 de junho, deu mais detalhes sobre o assassinato da manicure, Nayara Andrade Rocha, 34 anos de idade, morta a tiros no seu local de trabalho, em um salão de beleza, na Rua Belisário, Barra, no dia 01 de junho deste ano, por volta das 8 horas da manhã.

Na ocasião o autor dos disparos chegou em um  carro de cor escura, entrou no salão e rapidamente saiu após atirar na vítima, que chegou a ser socorrida, mas devido a gravidade dos ferimentos, morreu no HSP, no dia seguinte.

A partir daí, entrou em cena a DHPP de Muriaé (Delegacia de Homicídios), que após 20 dias de intensas e delicadas investigações, cumpriu Mandado de Prisão na casa de um sargento da Policia Militar de Muriaé, suspeito de envolvimento na morte da manicure, Nayara, fato ocorrido na noite desta segunda-feira, sendo efetuado a prisão e seguido todos os trâmites legais neste caso, inclusive com a presença de policiais militares.

Nesta terça-feira, às 14 horas, em entrevista coletiva na sede da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé, veio a tona os detalhes das investigações. Participaram da Coletiva de Imprensa o delegado Regional de Muriaé, Alessandro da Matta, o comandante da Cia. PM de Carangola, Major Wesley, representando o comandante do 47º Batalhão da Polícia Militar de Muriaé, Ten. Cel. Márcio, que está em curso em Belo Horizonte e os delegados Tayrony Espíndola e Glayson Souza.

– No dia do crime, o carro usado era de fora, de Santa Luzia-MG, e o policial militar pode ter sido o atirador.
– Carro foi localizado em Viçosa e lá já estava com nova placa.
– Policial tentava confundir a própria PM no dia do crime, sobre localização de outras ocorrências
– Motivação principal: “foram contratados vários Seguros de Vida em nome da vítima, junto a diversas Seguradoras diferentes. Por isso o valor total das indenizações, somadas, alcançam essa cifra”, ultrapassando R$ 15 milhões e podendo chegar a um valor total de R$ 23 milhões.
– Policial militar chegou a viajar um dia antes pra deixar sua motocicleta em Viçosa para então retornar após deixar o carro usado no crime.
– No momento descartado crime passional
– Policial ou outra pessoa teria marcado um serviço no salão e ligava que estava chegando, e quando foi ao local; ela estava sozinha aguardando e foi vítima do assassinato.

  • Segundo a Polícia Civil, Nayara não sabia sobre Seguro de Vida tramado pelo seu primo e sua mãe estaria sendo enganada assinando papéis.
  • Policial está preso no Batalhão da Polícia Militar de Ubá
  • Outro suspeito de 39 anos de idade, havia sido preso em Santa Luzia na quinta-feira passada, dia 17, conforme informou a Polícia Civil em sua coletiva.

 

Fonte: Site Silvan Alves 

 

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