Um projeto desenvolvido pelo Hospital do Câncer de Muriaé, mantido pela Fundação Cristiano Varella, acaba de ser contemplado com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig).  

Os autores da proposta são o pesquisador Alexandre Bittencourt, doutor em Ciências Naturais, e o enfermeiro Rafael Reis, ambos vinculados ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento mantido pela entidade. Eles receberão um aporte financeiro de quase R$ 40 mil para a criação de um aplicativo voltado para enfermeiros e técnicos de enfermagem. O objetivo é facilitar a atuação no contato diário com os pacientes oncológicos. 

De acordo com Bittencourt, o software terá fácil navegabilidade para todos os públicos e vai reunir um banco de dados amplo e constantemente atualizado, permitindo aos profissionais consultar de forma ágil informações de como proceder nas mais diversas situações em atendimentos de enfermaria. 

“Será uma ferramenta complementar para toda a rotina de treinamentos que o Hospital do Câncer de Muriaé constantemente investe para seus colaboradores. Um acesso simplificado às informações mais curtas, não procedimentais, levando em consideração toda a complexidade que envolve o tratamento oncológico. Vai trazer inúmeros benefícios, praticidade e agilidade para a rotina dos profissionais.”, explicou o pesquisador. 

O resultado foi divulgado nesta semana, na chamada universal da Fapemig, que visa financiar propostas de todas as áreas do conhecimento. Além dos representantes do Hospital do Câncer, outros 109 projetos foram aprovados. 

A primeira etapa do projeto será realizada no Centro de Educação Coorporativa (CEC) da Fundação Cristiano Varella, que é a área responsável por realizar cursos e treinamentos, incentivando e facilitando o desenvolvimento de profissionais da área de saúde. Ao todo, mais de 5 mil profissionais, de diferentes especialidades, já foram capacitados pelo CEC. 

No local, estão reunidos os mais modernos meios de ensino, treinamento e infraestrutura de ponta, incluindo um Laboratório de Simulação Realística, onde é possível simular, em ambiente seguro, situações reais da rotina de um hospital. Com o projeto financiado pela Fapemig, que será desenvolvido ao longo dos próximos 24 meses, a expectativa é aprimorar ainda mais o processo de ensino e aprendizagem dos profissionais e agentes da saúde. 

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