As escolas estaduais de Muriaé, distritos e região foram um verdadeiro sucesso na 2ª Feira de Ciências Regional, realizada no sábado (18) na Escola E. Prof° Gonçalves Couto em Muriaé. Grandes projetos foram apresentados, eles mostraram na prática o que aprenderam na teoria em sala de aula, demonstrando muita criatividade e compreensão dos trabalhos propostos pelos vários segmentos do conhecimento humano.
Magaly Netto de Almeida Castro, diretora da E. E. Cel. Francisco Gomes Campos (Itamuri), declarou que, numa época em que a educação está em processo de reformulação em todo território nacional, eventos educativos como este são de extrema importância e uma iniciativa que deve ser valorizada por todas as instituições escolares, pois motivam bastante os estudantes e os estimulam à pesquisa científica. “Esse evento oferece aos nossos alunos a oportunidade do exercício do protagonismo juvenil, quando os mesmos escolhem seus projetos e buscam, além das informações, os materiais de que necessitarão para executá-los. Na nossa escola foram trinta projetos nos diversos campos da Ciência. Pudemos perceber o entusiasmo dos alunos e essa alegria também pude perceber em todos os alunos das demais escolas aqui na Feira Regional. Independente de premiação, todos que participaram são vencedores e estão de parabéns! Valeu muito à pena todo empenho e dedicação das equipes escolares! Essa é a essência da Educação: promover autonomia de nossos educandos e a plena concretização da aprendizagem”.
Mateus Rosa Campbell, aluno do 2º ano do Ensino Médio da E. E. Américo Lopes (Eugenópolis), junto a seu grupo, mostrou um robô autônomo controlado por comando de vozes. “Ele até dança. Fizemos pensando nas pessoas que ficam sozinhas em casa, para entretenimento e segurança, pois ele pode detectar gases, aciona os bombeiros, detecta a violência contra a mulher, faz piadas, tudo com comando pelo celular, um aplicativo para Android. Foram muitos dias sem dormir direito para conseguir. Já podemos patentear. Os outros trabalhos que visitei também ficaram excelentes”, destaca.
Laura Costa de Castro, professora de Química da E. E. Américo Lopes (Eugenópolis), e Rosilaine Martins Costa, professora de Ciências no Ensino Fundamental e Biologia no Ensino Médio, acreditam que esse projeto cientifico é muito interessante. “Temos que incentivar, orientar e sempre procurar resultados melhores. Ficamos felizes em ver que os alunos vibram com isso. Eles fizeram um projeto excelente. São alunos novos que tiveram a capacidade de mostrar algo diferente para a população”, reforçam.
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