Foi realizado, na noite de terça-feira 27 de junho, no Auditório do SENAI/FIEMG, o Circuito Orientativo de Fiscalização em Muriaé, com o tema ‘Sua organização contábil está preparada para a fiscalização do CRCMG?’. Foi uma oportunidade dos participantes tirarem suas dúvidas sobre: auditoria, cadastro das organizações contábeis, contrato de prestação de serviços, decore, elaboração de escrituração contábil, estruturação das demonstrações contábeis, perícia e demais informações sobre a legislação da profissão contábil. Os participantes levaram uma lata de leite em pó, cuja arrecadação será doada a uma instituição de caridade. O Circuito é um projeto da nova diretoria, com o presidente Rogério Marques Noé e o vice Vidigal Fernandes, que resolveu investir na educação e orientação profissional, em vez de fazer a fiscalização punitiva, tendo até então resultados bastante favoráveis. Na ocasião, foram entregues cinco carteiras profissionais a novos membros (Michel Odon Garcia dos Santos CRC MG-118777/O, Alcilene Maria Ribeiro Pogianele CRC MG-118945/O, Marcilene Peçanha Vieira Navarro CRC MG-118976/O, Rafaela de Freitas Candido Assis CRC MG-118872/O e Danusa Pereira Firmo Silva CRC MG-118701/O), estando presentes quatro deles no evento.
Robson Barbosa Miranda é de Belo Horizonte , Bacharel em Ciências Contábeis e fiscal do CRCMG, já tendo feito trabalhos por aqui. Segundo ele, o objetivo do circuito é orientar o profissional da contabilidade sobre as ações fiscalizatórias do Conselho, atuando na educação, orientação e preparação, de modo que não necessite punir, tendo até então um resultado bastante positivo. Isso porque, nos anos de 2014-15, foram constatados um grande número de casos de profissionais processados por infrações, mas, a partir da implementação do circuito, em 2016 os processos caíram bastante. “Às vezes o colega erra por desconhecimento da legislação. O curso de Contabilidade, de acordo com o último Censo do IBGE, foi apontado como o 4º maior do país, atrás somente de Administração, Direito e Pedagogia, com mais de 350 mil estudantes. Há um forte compromisso com a sociedade e é bem relevante seu papel para a sociedade, com importância econômica e social para o país. O Brasil tem mais de 19 milhões de empresas ativas, sendo 16,9 micro e pequenas. Elas estão nas mãos dos profissionais da Contabilidade, que trabalham de forma autônoma ou através das organizações contábeis, os escritórios de contabilidade”, explica.
Luis Dagnoni Filho, presidente da Delegacia Seccional de Muriaé, afirma que o evento é uma sequência do trabalho do CRC, que está preocupado com a formação profissional, o conhecimento e a ética, trazendo informações necessárias sobre os procedimentos no exercício de suas funções. “É uma obrigação e respeito ao cliente. No Circuito, o fiscal do Conselho explica de que forma a fiscalização é executada e procedida. Assim, o profissional se prepara para que não seja penalizado sobre o mau exercício de suas atribuições, quando não executa o trabalho como deveria, para garantir o cliente. Além da palestra, é um prazer e honra muito grande entregar as carteiras profissionais aos colegas, que devem se sentir privilegiados por começarem na profissão com uma orientação tão satisfatória. Eles saíram satisfeitos, cientes de que fizeram uma escolha correta e de muito futuro. O CRCMG possui parcerias muito boas com as entidades, promovendo cursos importantíssimos, facilitando a interiorização do Conselho, o que é fundamental para a classe”, acrescenta.
Alcilene Pogianele formou-se há 2 anos pela UNOPAR e trabalha na área de Departamento Pessoal, exercendo as atribuições no escritório. Para ela, receber a carteira representa um crescimento profissional, abrindo campo para especializar mais. “Amplia muito nossas áreas. Foi uma palestra muito boa, proporcionando conhecimento e atualização, que são sempre muito bons”, destaca.
Marcilene Peçanha Navarro ainda não exerce a função, mas trabalha na parte administrativa de uma empresa há 19 anos. “A carteira profissional era um sonho, objetivo de muito tempo. Terminei o curso há 2 anos, mas no 7º período da faculdade já prestei a prova e passei, agora recebendo a Identidade Profissional, é motivo de muita alegria . A palestra foi muito produtiva e cada vez mais observamos que é uma área extensa, sempre com mudanças. Temos que ter essas informações, ampliando conhecimentos, pois só a faculdade não dá o suporte necessário”, finaliza.
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