“Belisário – Mãe d’água” é um documentário aprovado pela Lei Municipal Alcyr Pires Vermelho (Fundarte) que apresenta entrevistas e reflexão em imagens do cotidiano dos moradores do distrito, ressaltando a riqueza hídrica existente no município. O material que narra todo o comportamento de um povo e vislumbra riquezas naturais da terra será lançado no próximo dia 25 nos canais do YouTube e em redes sociais, a partir de 17h.
O curta-metragem dirigido por Fernanda de Paula e Euler Luz reproduz cenas de imensas montanhas, envoltas por densas florestas tropicais do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro – Pico do Itajurú. “Valorizamos as coisas mais simples que os moradores da área rural possuem. Gravamos imagens de fogão a lenha, cachoeiras e pássaros até da consistente camada de neblina que passeia entre o mar de relevos”, detalhou a diretora de arte.
No contexto, Frei Gilberto Teixeira vai dando orientações sobre os recursos hídricos existentes na região e conduz as informações, esclarecendo sobre experiências desenvolvidas no distrito e as constantes preocupações em relação ao meio ambiente, visando um desenvolvimento sustentável e o incentivo à agricultura familiar. Fala ainda de atividades agroecológicas e da importância da preservação de nascentes.
O cineasta Euler Luz posiciona o foco das filmagens no exemplo de vida do homem do campo. “É um documentário de percepções. Um jogo de imagens que retrata a forma como vivem as pessoas na região da Serra do Brigadeiro. Eles acordam antes do sol nascer e dormem ao entardecer. Tudo isto em perfeita consonância de que no dia seguinte terão de acordar cedo para dar conta das atividades do campo”, salientou o diretor.
Entre os acontecimentos gravados no documentário, o ambientalista Renato Sigiliano apresenta um parecer sobre a importância da vocação de Belisário na produção de água. As imagens apresentadas oferecem a certeza de que a natureza é preservada na comunidade. Rica em cachoeiras e com os mais diversos mananciais de água, a localidade mais distante do município, localizada a 33Km da área urbana, é um patrimônio ecológico dos muriaeenses.
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